26 de abril de 2018 25/04/2018 - 18h38

Nesse dia 26 de abril comemora-se o dia do goleiro

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Gabriel Serpa gabrielserpa@opovo.com.br
Acervo O POVO

O som da bola na rede, motivo de alegria da maioria dos jogadores, é sinônimo de pesadelo para os atletas que, em campo, ocupam a posição que todos chamam de ingrata. Nesse dia 26 de abril comemora-se o dia do goleiro, a data homenageia o nascimento de Manga, ex-jogador do Sport Recife, Botafogo, Nacional do Uruguai, Internacional de Porto Alegre, Curitiba, Grêmio, Operário do Mato Grosso do Sul e, por fim, o Barcelona do Equador. Além de defender a seleção brasileira na copa de 1966, encerrando sua carreira em 1982.

Ser goleiro é ir contra aquilo que é o prazer do futebol, o gol. As palavras são de Marcelo Boeck, goleiro do Fortaleza Esporte Clube. O goleiro tricolor destaca dois momentos difíceis para quem defende as redes: não jogar e as falhas cometidas durante as partidas.

“É algo difícil quando você não joga e o mesmo quando você falha, é triste. Você sente que poderia ter feito mais, e já começa a pensar no jogo seguinte, na oportunidade de dar a volta por cima”, declara.

Boeck afirma que os momentos marcantes superam os de tristeza e relembra as defesas importantes contra o Tupi/MG, jogo que deu o acesso para a segunda divisão brasileira ao Fortaleza, depois de oito anos na série C. "Quando você consegue fazer defesas como naqueles dois jogos, aqueles momentos se tornam marcantes. A gente dá prazer a nós mesmos, a nossa família, a torcida, aos nossos filhos e isso são coisas que o dinheiro não compra", diz. 

Everson, goleiro do Ceará Sporting Club desde 2015, afirma que "nasceu goleiro" e que desde criança nunca quis mudar de posição, sempre teve prazer em impedir os gols dos adversários. "É uma profissão de muita responsabilidade, de alto risco, mas é uma posição muito prazerosa", confessa.

Quando se trata de momentos que irão ficar na memória do goleiro alvinegro, Everson destaca a partida contra o Macaé/RJ, quando foi um dos responsáveis por evitar a queda do clube cearense  para a terceira divisão nacional, em 2015. “Conseguir impedir o adversário de marcar no final do jogo e ver 50 mil torcedores comemorarem como se fosse um gol chega a arrepiar”, conta.

O sonho

Bruno Menezes, 14 anos, sonha em ser jogador profissional e defender a meta de grandes clubes brasileiros. Estudando e treinando futsal o goleiro mirim sabe que a caminhada é longa, mas que o sonho é possível. “Todos eles tiveram dificuldades, ontem mesmo eu vi uma entrevista em que o Rogério Ceni falou que morou durante anos embaixo das arquibancadas do Morumbi. Eu sei que o caminho é difícil, mas eu vou tentar.”, afirma o garoto.

No futsal, Bruno encontrou a posição que se encaixou. “Eu não tinha tanta habilidade nas outras posições, então, sempre me mandavam para o gol. Comecei a gostar e hoje já defendi até pênalti em final de interclasse no colégio”, conta com orgulho.

A esperança

Em ano de copa do mundo, a seleção brasileira já tem seu goleiro titular praticamente certo. Alisson Becker, goleiro do Roma/ITA, já vestiu a camisa verde e amarela 24 vezes, e sofreu 11 gols. 

Goleiro artilheiro

Rogério Ceni, atualmente técnico do Fortaleza, é dono do título de maior goleiro artilheiro da história do Futebol, com 132 gols, enquanto atuava pelo São Paulo.
 
Menos Vazado

O goleiro com mais tempo sem sofrer gols também é brasileiro. Mazaropi, ex-goleiro do Vasco da Gama/RJ, manteve a bola longe de suas redes durante 20 jogos, no campeonato carioca de 1977 e 1978.

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