ENTREVISTA. MARCOS NOVAES, WILTON DAHER E EDUARDO GOMES DE MATOS 23/04/2016

O mercado imobiliário está otimista

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Andreh Jonathas andreh@opovo.com.br
FÁBIO LIMA
Marcos Novaes, Eduardo Gomes de Matos e Wilton Daher citam a resiliência do mercado de Fortaleza


Marcos Novaes, engenheiro e empresário da Novaes Engenharia, o economista Eduardo Gomes de Matos, sócio e presidente da Gomes de Matos Consultores Associados, e Wilton Daher, administrador e diretor do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Ceará (Ibef-CE) analisam com otimismo uma possível mudança de Governo no Brasil.


Eles afirmam que no setor imobiliário - e na economia como um todo – o momento é de expectativa. Isso porque, explicam, uma mudança de governo favorece o otimismo, ajudando a superar a crise, que tem como agravante a falta de confiança. Mas o otimismo vem, também, da demanda reprimida por habitação em Fortaleza e de um mercado sólido.

 

O POVO – Como está o mercado imobiliário de Fortaleza?

Marcos Novaes - Há uma demanda reprimida no segmento de moradia em Fortaleza, na baixa, média e alta renda. A população continua procurando uma vida melhor, apartamentos melhores. Fortaleza está ainda em crescimento. Diferente de outras capitais, com um estoque elevado, nosso estoque é altamente regulado. Está dentro dos limites considerados saudáveis.

 

OP – A Câmara aprovou, no último domingo, o seguimento do impeachment da presidente Dilma Rousseff para o Senado. O que muda para o mercado imobiliário em caso de troca de governo?

Marcos - A tendência é que, com a resolução da crise política e o avanço econômico, as pessoas tenham um melhor planejamento, a empregabilidade volte e as construtoras zerem seus estoques para fazer lançamentos. As construtoras estão construindo, hoje, com o resultado do que venderam há dois anos. A gente vai ter mudança, o cenário em Fortaleza é positivo.

 

OP - Quais as novidades da Novaes Engenharia?

Marcos - Para 2016, a Novaes Engenharia lançou Viva la Vida e vamos lançar um produto do qual não posso dar detalhes ainda. É um produto inédito no mercado do ponto de vista tecnológico. Não tem no Brasil ainda. Está muito ligado a apartamentos compactos e habitabilidade.

 

OP - As empresas cearenses estão em que nível em relação ao resto do País?

Eduardo Gomes de Matos - O mercado imobiliário no Ceará é composto por empresas bem estruturadas. Por não serem de capital aberto e serem geridas pelo fundador ou a família do fundador, entendem melhor do que ninguém do negócio. Fizeram o dever de casa, a Coopercon-CE (Cooperativa da Construção Civil do Ceará) ajudou muito na gestão de custos. Do lado da demanda, eliminando essa crise de confiança, as famílias devem adquirir cada vez mais imóveis, porque existe essa necessidade de imóveis em Fortaleza.

 

OP - Prepararam-se bem?

Eduardo - Quem fez o dever de casa conseguiu fazer caixa e boas vendas, vai sentir menos a crise. O empresário Warren Buffett diz o seguinte sobre isso: “quando a maré baixa, a gente vê quem nada sem calção”.

 

OP - Imóvel ainda é um investimento seguro?

Wilton Daher - O imóvel continua sendo uma boa opção. Em longo prazo, a tendência é de ganho.

 

OP - Que cuidados os consumidores precisam ter na compra de um imóvel?

Wilton - Tem que observar quem são os empreendedores e qual a segurança jurídica do empreendimento. E também ter certeza de que está dentro dos limites indicados de comprometimento de renda. Os gastos não devem ultrapassar 30% da renda, já que precisa guarda algum dinheiro para emergências.

 

OP - O senhor também concorda que o mercado no Ceará tende a crescer?

Wilton - Ainda há um déficit habitacional de mais de 400 mil unidades de moradia no Ceará. Os agentes de créditos precisam ser ativados para liberar recursos. Em muitas crises, o setor imobiliário se apresenta como uma parte da solução para a economia. A partir do Minha Casa Minha Vida, um excelente projeto, se começou a perceber esse valor do setor.

A população continua procurando uma vida melhor, apartamentos melhores. Fortaleza está ainda em crescimento

 

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