O mercado imobiliário no Ceará prepara lançamentos para 2016. Entre prédios comerciais, loteamentos e prédios residenciais, o consumidor terá opções na prateleira para comprar em locais variados. A expectativa é que 60 construtoras ofertem 37 lançamentos, o que irá gerar R$ 2 bilhões em Valor Geral de Vendas (VGV) - potencial de vendas. O levantamento foi realizado pelo setor de inteligência da Lopes Immobilis.
Um dos bairros líderes de lançamentos é o Guararapes. Messejana chegou a ter um boom de novas ofertas que durou até 2012. “Agora é a hora da entrega dos produtos no local”, diz Wagner Paiva, chefe da área de Inteligência de Mercado da Lopes Immobilis.
Já Aldeota e Cocó ainda detêm muitas das novidades do setor, mas a falta de espaço ocasiona a retração. Aliado a isso, a infraestrutura do bairro Guararapes influencia na liderança da região. “Em termos de crescimento e VGV, essa área é a maior, tem uma infraestrutura boa e muito espaço para ser construído”, diz.
A região norte da cidade também está crescendo e atraindo investimentos das construtoras. Um deles é o Boulevard Acácias, da Moura Dubeux, que será lançado em março. “Os bairros da zona norte estão crescendo muito em termos de infraestrutura”, afirma o corretor de imóveis Danilo Pontes. Quanto ao modelo dos imóveis, predominam os de 70m² a 120m², com média de 3 quartos. No ano passado, 52% dos produtos lançados foram desse tipo. Outros terão alto padrão, com 300m².
Uma das construtoras que vão lançar este ano é a Diagonal. Segundo o coordenador comercial da empresa, Anderson Almeida, estão previstos pelo menos quatro empreendimentos para 2016. Dentre esses, um está localizado no bairro Guararapes. Com apartamentos de 330m², o investimento é de alto padrão.
Primeiro semestre
José Carlos Gama, vice-presidente da área imobiliária do Sindicado da Construção Civil (Sinduscon-CE), afirma que as empresas estão segurando os lançamentos em função da dificuldade para financiar. Para evitar que o preço despenque foi preciso cautela e uma autorregulação.
Dentre os lançamentos apurados pelo O POVO, a maioria se concentra no primeiro semestre. Isso se deve à necessidade das construtoras em manter os canteiros de obra funcionando para gerar lucro.
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