É mais fácil essas camisas terem sido vendidas a peso de ouro para colecionadores. Mas também, quem é que em pleno juízo entregaria sua ovelhinha de estimação para lobos tomarem de conta?
seleção brasileira
11/08/2016 - 21h40
Traças destroem camisas das Copas de 34, 54, 58 e 82
fotos: CBF/Divulgação
Museu da CBF fica na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro
O empresário mineiro Omar Peres, de 57 anos, filho do lateral-direito da seleção brasileira Sylvio Hoffmann, guardou a camisa que o pai jogou na Copa do Mundo de 1934. Em 2000, Omar resolveu doá-la ao Museu da Seleção Brasileira, localizado na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. O que ele não esperava é que a camisa fosse destruída.
Na última terça-feira, 9, Peres foi informado que a camisa havia sido comida pelas traças. A CBF informou que o uniforme foi doado "quando ainda não havia condições adequadas para o armazenamento de materiais". "Em 2006, a CBF criou a Gerência de Memória e Acervo, que, ao iniciar o trabalho de catalogações das peças, encontrou algumas em mau estado de conservação", disse em nota para o portal Estadão.
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Por meio de uma carta, o gerente de Memória e Acervo da CBF, Antonio Carlos Napoleão, informou a Peres que as camisas de Veludo, goleiro na Copa de 1954, na Suíça, e de Oreco, lateral na Copa de 1958, na Suécia, também foram destruídas, além das camisas usadas por Zico na Copa de 1982, na Espanha.
Ao todo, 23 peças de partidas amistosas da seleção também se perderam. Peres entregou a camiseta do pai para o então presidente da CBF, Ricardo Teixeira. Chateado, Peres pediu fotografias do que restou da camisa. Caso seja negado, ele pretende processar a CBF e pedir uma indenização pela sua perda.
"É inacreditável, uma vergonha. Guardei a camiseta a vida inteira, como uma relíquia, porque meu pai disse que era a única camiseta da Copa de 1934 que existia", afirmou Peres em entrevista ao portal Estadão.
Redação O POVO Online
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cbf
camisas
destruídas
Pedro Wilson
11/08/2016 22:48
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