[an error occurred while processing this directive][an error occurred while processing this directive] Com presença de Leandra Leal, público lota a abertura do Cine Ceará | O POVO Online
CINEMA 18/06/2015 - 20h46

Com presença de Leandra Leal, público lota a abertura do Cine Ceará

O primeiro dia de programação contou com uma sessão para 1.100 pessoas do longa "O Clube", do chileno Pablo Larraín
TATIANA FORTES/O POVO
Atriz Leandra Leal, uma das homenageadas do Cine Ceará deste ano
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O público lotou a abertura do 25º Cine Ceará - Festival Ibero-Americano de Cinema, realizada no Cineteatro São Luiz, às 20h desta quinta-feira, 18. A atriz Leandra Leal, 32, homenageada do evento, chegou mais cedo e atendeu a imprensa. O primeiro dia de programação contou com uma sessão para 1.100 pessoas do longa "O Clube", do chileno Pablo Larraín. Até o dia 24 deste mês, filmes locais, nacionais e ibero-americanos serão exibidos no histórico cinema da Capital cearense.

+ Confira a galeria de fotos da abertura do Cine Ceará

A homenageada da noite chegou acompanhada da mãe, Ângela Leal, e conversou com a equipe do O POVO. Leandra Leal volta ao Ceará, onde participou das filmagens do longa "A Ostra e o Vento", de Walter Lima Jr., lançado em 1997, que lhe rendeu o prêmio de melhor atriz, aos 13 anos, em seu primeiro papel.

+ Veja a programação completa do Cine Ceará

Segundo ela, o convite do diretor do festival, o cineasta Wolney Oliveira, lhe causou surpresa e veio em um momento de transformação na carreira artística. "Eu comecei a fazer cinema aqui no Ceará. Voltei em um momento que estou fazendo uma virada na minha carreira, montando meu primeiro filme como diretora. Foi aqui que comecei a trabalhar como atriz. Quando o Wolney me fez o convite, fiquei super honrada", contou a atriz.


Vivendo ótimo momento na carreira, ela foi indicada na categoria de melhor atriz, no Prêmio Platino del Cine Iberoamericana, que será realizado em 18 de julho na Espanha, pela atuação no suspense "O Lobo Atrás da Porta", de Fernando Coimbra. No longa, a atriz contracena com Milhem Cortaz, Fabiula Nascimento e Juliano Cazarré.

Em entrevista à reportagem, a atriz comentou a importância do documentário sobre ícones da primeira geração de travestis no Brasil, "Divinas Divas", seu primeiro trabalho como diretora; o atual momento da produção cinematográfica brasileira e as formas de se fazer cinema; a realção com o Ceará e os prêmios da carreira. Veja abaixo:


Abertura
Os amantes do cinema marcaram presença no Cineteatro São Luiz para prestigiar a abertura do Cine Ceará. O cineasta Halder Gomes e o secretário da Cultura do Ceará, Guilherme Sampaio, compareceram ao evento, entre outras personalidades do meio artístico.

CINTHIA MEDEIROS/O POVO
Halder Gomes e Guilherme Sampaio prestigiam abertura do Cine Ceará
 

 

 

 

 

 

O diretor de Cine Holliúdy leu um manifesto na abertura do festival. Ele defendeu a lei 12485/11, que prevê três horas e meia de programação nacional nas tevês por assinatura. Segundo Halder, mais de 120 cineastas e realizadores de audiovisual assinaram uma carta manifesto - encaminhada aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) - pedindo que a lei permaneça sem alterações. Entre os assinatários, estão Cao Hamburguer, Fernando Meirelles, Rosemberg Cariry, Orlando Senna, Tizuka Yamaki e Walter Carvalho.

Para Halder, o Cine Ceará tem papel fundamental no meio cinematográfico e marca um encontro ibero-americano entre realizadores, produtores e público. "O evento tem uma grande importância para o nosso cinema. É um ponto de encontro, onde o cinema se encontra no Ceará. É uma oportunidade de conversar sobre outros projetos, em um momento que tudo está acontecendo aqui, sem você precisar ir para outro lugar", disse Halder.

Feliz de presenciar o Cineteatro São Luiz lotado, o advogado e ator Haroldo Magalhães acredita que o Estado ainda precisa "formar plateia". De acordo com ele, o festival é importante para apresentar novas produções ao público cearense. "O Ceará reclama muito que temos pouca produção. As pessoas não entendem como é importante formar plateia. Ainda vemos menos cinema do que outros centros. É necessário formar público para assistir além dos "blockbusters", que veja outros tipos de filmes, como o cinema brasileiro, de arte e underground", comentou Haroldo.

Haroldo Magalhães e Glyaco Salles

 

 

 

 

 

 

 

O comediante Glayco Salles também esteve na abertura do evento e elogiou o festival. Para o ator, o mercado precisa de iniciativas como esta para divulgar o audiovisual no Ceará. "Tudo que vier para somar e fomentar a produção de audiovisual será bem vindo. O cinema cearense vive um momento efervescente, com uma produção muito forte. O Cine Holliúdy veio provar isso, despertou o olhar da indústria brasileira para cá", afirmou ele.

Festival

Os filmes serão distribuídos nas seguintes mostras: Mostra Competitiva Ibero-Americana de Longa-Metragem, Mostra Competitiva Brasileira de Curta-Metragem, Olhar do Ceará, espaço para ver e discutir o audiovisual cearense com a exibição de curtas-metragens, Novo Cinema Espanhol, com produções de longas e curtas-metragens do país homenageado, Mostras Sociais - Melhor Idade, O Primeiro Filme a Gente Nunca Esquece e Acessibilidade - exibições especiais. Há ainda a realização do seminário MAC - Mercado Audiovisual Cearense, debates diários com realizadores e masterclasses. Toda a programação do Cine Ceará é gratuita.

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