O segundo bloco do debate no Grupo de Comunicação O POVO teve perguntas diretas entre os candidatos a governador do Ceará que disputam o segundo turno. Eunício Oliveira (PMDB) perguntou se Camilo Santana (PT) está satisfeito com a saúde pública no Estado. O petista destacou as mudanças introduzidas pela gestão Cid Gomes (Pros). “No passado, única política de saúde pública era comprar ambulância e doar para os municípios”.
Camilo disse que, nos últimos sete anos, o Estado tentou construir grande rede de equipamentos. Porém, reconheceu problemas, dirigindo-se diretamente à população. “Ainda estamos muito longe de ter a qualidade de serviço que você (eleitor) merece”. Dirigindo-se a Eunício, apontou possível desconhecimento do adversário e disse que, “se você (Eunício) não sabe”, pacientes estão sendo levados da Capital para se tratar no Hospital Regional do Cariri, ao contrário do que historicamente ocorreu. “Isso quer dizer que está tudo bem, claro que não”, ponderou.
Na réplica, o peemedebista afirmou que Camilo não gosta de estatística “quando não lhe favorece”. E apontou que, segundo ele, “o Ceará tem a pior saúde pública de todos os estados do Nordeste”. O peemedebista disse que irá manter o que é bom, mas acrescentou que o Estado “não tem condições de atender sua população”. E afirmou que é uma “falácia” quando o adversário afirma que está tudo bem. E indagou porque , no atual governo, já não foi feito aquilo que Camilo agora promete.
Na tréplica, Camilo apontou de novo desconhecimento do adversário sobre as ações governamentais e disse não saber se Eunício conhece o hospital do Cariri. “Não sei nem se foi a uma UPA (unidade de pronto atendimento). E afirmou ainda que o peemedebista “está faltando com a verdade. Eu nunca disse que está tudo bem”.
Em sua vez de perguntar, Camilo indagou sobre proposta para geração de emprego e desacou a construção da siderúrgica no Pecém, em curso, destacada como “grande vitória” conquistada pelo Ceará.
Eunício respondeu que a geração de emprego tem de ser qualificada e afirmou que as propostas do petista, apesar de estar no governo, são “sempre para o futuro, para depois”. O peemedebista afirma que há 500 mil jovens que não trabalham nem estudam e que o polo metal mecânico não atenderá outras regiões. Ele cobrou desenvolvimento integrado para todas as regiões do Estado. Segundo o candidato, há oito anos, 20% da população tinha carteira assinada com mais de dois salários mínimos. Esse índice caiu para 14%, no máximo 15%, conforme afirmou.
O peemedebista disse ainda que “as promessas em véspera de eleição foram muito vazias” e que Camilo “esteve no governo, teve oportunidade e não fez”.
O petista, na réplica, defendeu incentivos para que empresas vão para o Interior e sinalizou a atração de indústria automobilística. “Por que não veio no passado? Por que não tínhamos aço produzido aqui. Vamos ter”.
Redação OPOVO Online
Dinheiro Público
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