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afastamento 12/05/2016 - 10h16

Em pronunciamento, Dilma diz que vai continuar lutando pela democracia

A presidente afastada afirmou que não cometeu crimes e chamou o processo de impeachment de "golpe". ''Confesso que nunca imaginei que precisaria lutar de novo contra um golpe no País'', disse
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Amanda Araújo amandaaraujo@opovo.com.br

Confira o vídeo do pronunciamento de Dilma:

12h20min - Colunista de política do O POVO, Érico Firmo, analisa cenário após afastamento de Dilma Rousseff:

 

12h01min - Pronunciamento de Dilma no Planalto durou cerca de 15 minutos. Ela foi saudada por manifestantes na saída.

11h59min - Dilma encerra discurso agradecendo e afirma que vai abraçar todos que puder.  Ela caminha entre os aliados com um balão.

11h58min - "Acredito que nós todos temos que estar juntos. Eu agradeço a todas as pessoas que foram às ruas dizer 'não', um 'não' imenso ao golpe. Agradeço a cada trabalhador, cada trabalhadora, aos artistas, intelectuais, a todos aqueles que estiveram do lado certo da história, o lado da democracia", frisa. 

11h56min - "São duas palavras terríveis: traição e injustiça. As forças da injustiça e da traição estão soltas. Eu quero dizer que eu estou pronta para resistir por todos os meios legais".

11h55min - "Nós mulheres temos uma coisa em comum, nós somos dignas [...] Ao longo da minha vida eu enfrentei muitos desafios, enfrentei o desafio terrível da ditadura. Eu enfrentei a dor indizível da doença", afirmou. "O que mais dói é essa situação que estou vivendo agora, a profunda dor da injustiça, a dor da traição", completa. 

11h54min - "Eu fui a primeira mulher eleita depois do primeiro operário eleito. Posso ter cometido erros, mas jamais cometi crimes. Honrei as mulheres que são determinadas, esforçadas, trabalhadoras", disse. 

11h53min - "Quero dizer a vocês que eu sou a primeira mulher eleita presidente da República. Eu honrei os votos que as mulheres me deram", afirma. 

11h51min - "Eu tenho a honra no meu governo de ter sido fiadora da democracia. Meu governo jamais reprimiu movimentos sociais, manifestações sociais, mesmo as que eram contra mim".

11h50min - "O que está em jogo é a democracia, as conquistas que tivemos desde o governo do presidente Lula". Ela cita elevação dos mais pobres à classe média, a proteção à crianças, a lei de cotas, o pré-sal, o sonho da casa própria.

11h48min - "Quem deu início a esse golpe, o fez por vingança", afirma citando Eduardo Cunha. ''A própria imprensa disse que ele estava fazendo uma chantagem contra esse governo, e eu não sou mulher de aceitar esse tipo de chantagem", afirmou. 

11h47min - "Eu estou sendo vítima de uma grande injustiça, aqueles que não conseguiram chegar ao governo pelo voto direto do povo, aqueles que perderam as eleições, tentam agora, pela força, chegar ao poder", afirma. 

11h45min - Dilma fala em púlpito fora do Planalto. "A jovem democracia brasileira está sendo objeto de um golpe. Eu chamo esse processo de golpe porque o impeachment sem crime de responsabiliade é um golpe".

11h40min - Dilma recebe apoio na saída do pronunciamento:

 

11h30min - "Vamos mostrar ao mundo que há milhões de defensores da democracia em nosso País [...] A democracia é o lado certo da história. Jamais vamos desistir, jamais vou desistir de lutar", completa. Sob gritos de "Dilma, guerreira da pátria brasileira", a presidente afastada encerra pronunciamento.

11h29min - "Mantenham-se mobilizados, unidos contra o golpe. A luta pela democracia, repito, não tem data pra terminar. A Luta contra o golpe é longa, e nós vamos vencer". ''Nossa democracia não merece isso'', disse Dilma.

11h27min - Ela diz que tem orgulho de ser a primeira mulher eleita presidente do Brasil. "Lutei a minha vida inteira pela democracia, aprendi a confiar na capacidade de luta do nosso povo, já vivi muitas derrotas e vivi grandes vitórias. Confesso que nunca imaginei que precisaria lutar de novo contra um golpe no País".

11h25min - Dilma afirma que seu governo não cometeu "nenhum ato repressivo" contra movimentos sociais e manifestantes. Ela fala sobre o risco de um governo "dos sem voto", sem legitimidade para propor soluções para os desafios do País e pode ser tentado a reprimir quem protesta contra ele. Um governo que nasce de "uma espécie de eleição indireta" e que será, segundo ela, fator de manter a crise no país.

11h24min - "Nada restou nada para ser pago, nem dívida há", diz Dilma, afirmando que praticou "atos legítimos de gestão orçamentária". "O golpe ameaça levar não só a democracia, mas as conquistas que a população alcançou nas últimas décadas". 

11h22min - "Posso ter cometido erros, mas não cometi crimes". Ela fala de "farsa jurídica". "Não existe injustiça mais devastadora do que condenar um inocente". Segundo Dilma, "atos idênticos" foram praticados pelos seus antecessores. "Não era crime então, e não é crime agora", disse.

11h20min - Dilma afirma que não cometeu crime de resposabilidade, não tem contas no exterior, nunca recebeu proprinas e jamais compactuou com a corrupção.  Ela diz que é vítima de uma intensa sabotagem. "Estou sendo julgada injustamente por ter feito tudo que a lei me autorizava fazer". 

11h19min - "Mergulharam o País num estado permanente de instabilidade política com o único objetivo de tomar a força o que não conquistaram nas ruas". Segundo ela, o nome disso, em um mundo democrático, não é impeachment, é golpe.

11h18min - "Na condição de presidente eleita por 54 milhões que me dirijo a vocês.  O que está em jogo não é apenas meu mandato, mas o direito das urnas, as conquistas dos últimos 13 anos, os ganhos das pessoas mais pobres, a proteção às crianças, a valorização do salário mínimo, a realização do sonho da casa própria, a grande descoberta do Brasil do pré-sal, o que está em jogo é o futuro do Brasil", relata Dilma

11h15min - Dilma inicia fala e frisa que não é uma entrevista, mas uma declaração à imprensa. 

11 horas - Afastada da presidência, Dilma é aguardada por aliados para fazer pronunciamento.

9h40min - Um grupo de parlamentares governistas chegou ao Palácio do Planalto, em ato de apoio à presidenta Dilma Rousseff, após a aprovação, pelo Senado, da admissibilidade do processo de impeachment contra ela.

Do lado de fora, começa a aumentar o público que foi ao local para manifestar também apoio à presidenta. Assim que o grupo chegou ao palácio, houve uma pequena confusão entre os parlamentares, que estavam apressados, e a segurança do Planalto, em decorrência dos procedimentos de rotina para a entrada.

09h15min - A presidente Dilma Rousseff receberá duas notificações sobre a decisão do Senado, entregues pelo primeiro-secretário do Senado, Vicentinho Alves. O comboio levando Dilma se dirige ao Palácio do Planalto, onde ela fará um pronunciamento.

A primeira notificação será pela manhã, quando ela receberá comunicação oficial de que foi aceita a denúncia contra ela e seu afastamento da presidência por até 180 dias. A segunda será entregue à tarde e se refere a um mandado de citação, dando prazo para a defesa.

No pronunciamento, Dilma Rousseff estará acompanhada dos ministros e do ex-presidente Lula. Após sua fala, será transmitido um vídeo que a presidente afastada gravou na quarta-feira, 11, no Palácio do Alvorada.

espaço do leitor
Júlio Coelho 12/05/2016 15:53
Eleita por mais de 54 milhões de brasileiros? Os partidos da base não levaram um voto ao menos? Foi eleita em uma chapa junto do maior, e mais corrupto, partido do Brasil que não transferido um único voto? Não estaria eleita sem o PMDB a diferença foi pequena. Pare de delirar estelionatária.
Júlio Coelho 12/05/2016 15:46
Onde foi dito lutando pela democracia. Escutem lutando pelo poder. Esse povo quis implantar uma ditadura comunista e dizem que lutaram pela democracia. Destruí-o, o país: econômica, ética, moral e social para manter-se no poder e vem falar de democracia. Tenha coragem de mostrar sua cara defenda abertamente seus ideais comunistas e pare de enganar os humildes e desenfornados.
SILVA 12/05/2016 13:36
MONARQUIA PARLAMENTARISTA?
DINIZ KLEIN 12/05/2016 13:01
Nada disso estaria ocorrendo se fôssemos gloriosamente uma monarquia parlamentarista, tal qual grandes nações da Terra. 128 anos de republicanagem.
Ademir Oliveira Silva 12/05/2016 12:59
Faliu o país e ainda tem a "cara safada" em falar de democracia. Em qualquer outro país esta sujeita, deveria estar atrás das grades.
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