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Os Originais do Samba lançam o seu 51º disco de inéditas, Não Deixe o Samba Morrer’ pela Atração.
O álbum traz, entre as participações especiais, Reinaldo, conhecido como Príncipe do Pagode, e o cantor Benito Di Paula. Já o sambista Zeca Pagodinho canta em “Nega Virtual/O Assassinato do Camarão’’, um dos destaques do CD.
“Temos as portas abertas. Liguei para o Zeca e para o Benito. Eles toparam na hora’’, diz Bigode, fundador do grupo e único membro da época em que o humorista Mussum (1941-1994) era integrante.
Outro destaque é “Do Brasil e das Crianças’’, uma homenagem a Nossa Senhora, padroeira do Brasil.
O grupo escolheu ainda algumas regravações. Uma delas dá nome ao disco, “Não Deixe o Samba Morrer’’, de Edson Conceição e Aloísio. A música virou um clássico na voz de Alcione na década de 1970. “Na época, era para termos gravado a composição, mas como estávamos com o disco pronto, foi para a Alcione.’’
Há também uma homenagem a Wando com “Fogo e Paixão’’.
Trajetória
Ao lado dos Demônios da Garoa, os Originais do Samba são o grupo de samba mais antigo em atividade no País. Sua fundação aconteceu em meados dos anos60, quando o grupo se apresentou em teatros e shows no Rio de Janeiro. Na formação original, estavam Bidi (cuíca, voz), Chiquinho (ganzá, voz), Lelei (tamborim, voz), Mussum (reco-reco, voz), Rubão (surdo, voz) e Bigode (pandeiro, voz).
No fim da década, os sambistas se estabeleceram em São Paulo e excursionaram pelo México. Acompanhando Elis Regina, ajudaram a cantora a ganhar a I Bienal do Samba com “Lapinha”, de Baden Powell e P.C. Pinheiro. No ano seguinte gravaram a música “Cadê Teresa”, de Jorge Ben, que fez grande sucesso. Ao longo dos anos 70, o grupo acumulou sucessos e discos de ouro. (das agências de notícia)
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