[an error occurred while processing this directive][an error occurred while processing this directive] Toda a simpatia de Paul | O POVO
BH 06/05/2013

Toda a simpatia de Paul

A primeira das três apresentações que o britânico Paul McCartney faz no Brasil, levou 53 mil pessoas a lotarem o estádio Mineirão, em Belo Horizonte, no sábado. Após passar por Goiânia hoje, o show acontece nesta quinta em Fortaleza
FOTOS MARCOS HERMES / DIVULGAÇÃO
O setentão Paul McCartney esbanjou disposição, carisma e vitalidade na primeira apresentação da turnê Out There no Brasil.
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Pais e seus filhos, grupos de jovens e velhos, casais, cadeirantes. O público que lotou a estreia da turnê Out There, do inglês Paul McCartney, em Belo Horizonte no último sábado, 4, foi plural. Assim como é a legião de beatlemaníacos que se espalha pelo mundo e parece continuar se renovando a cada geração. Em sua quarta passagem pelo Brasil, sir Paul McCartney levou 53 mil pessoas a lotarem a estrutura do novo Mineirão, inaugurado em dezembro de 2012. E não à toa, o espetáculo é sensacional.

 

Às 21h25min as luzes desaparecem para dar lugar ao coro alucinado daquele oceano de gente. Seguindo a pontualidade britânica, Paul McCartney, Rusty Anderson (guitarra), Brian Ray (baixo e guitarra), Abe Laboriel, Jr. (bateria) e Paul Wickens (teclado e gaita) se distribuem no palco de 2.800 m² para fazer o Mineirão inteiro gritar. Num jeito gaiato de caminhar, Macca faz gestos como se dissesse: “estou podendo”. E ele estava mesmo. O público estava entregue.


“Eight Days a Week”, da parceria Lennon-McCartney, abriu o repertório da noite acompanhada da euforia dos fãs. “Oi BH! Boa noite povo bom”, arriscou o britânico em bom português, para depois rir de seu sotaque. Carismático, ele sabe conquistar sua plateia. Durante todo o espetáculo, dançou, fez graça, ensaiou se jogar nos fãs e falou muito português. Com ajuda de uma “pesca” afixada na base do pedestal, ele diz: “finalmente Paul veio falar uai”, em referência à campanha lançada pelos fãs mineiros no Facebook. Nem precisa dizer que eles foram ao delírio.


O setlist, distribuído em exatas 2 horas e 40 minutos de show, abraçou as diferentes gerações que se misturavam ali. Dos clássicos mais conhecidos do público não faltaram “All My Loving”, “Yesterday”, “Hey Jude” e “Helter Skelter”. Do Wings, banda formada por McCartney após o fim dos Beatles, vieram “Junior’s Farm”, “Let Me Roll It” e “Band On The Run”. “É ótimo estar de volta ao Brasil, ótimo!”.


Mas Paul também fez suas tradicionais homenagens. Lembrou de sua “belíssima esposa Nancy”, que o acompanha nesta turnê, ao tocar “My Valentine” no piano; dedicou “Maybe I’m Amazed” para a ex-mulher, Linda McCartney. Sozinho e com o cavaquinho, foi acompanhado pelo coro da plateia em “Something” cantada “para George” e do alto da principal novidade desta turnê, o “elevador” instalado ao centro e bem na frente do palco, Paul oferece “para meu amigo John” a canção “Here Today”.


Foi também do alto que ele emocionou e ouviu o estádio cantar em peso a bela “Blackbird”. Apontando centenas de celulares e isqueiros, os fãs transformaram o Mineirão num mar de luz quando chega a vez de “Let it Be”. Outras surpresas foram as estreias de “Being for the Benefit of Mr. Kite!” e “Lovely Rita”, que pela primeira vez são cantadas em uma turnê da banda inglesa.

 

A performance do ídolo

Aos 70 anos, Paul esbanjou disposição, carisma e vitalidade. Trocou de instrumento diversas vezes, passando da guitarra ao piano, alternando com o violão, baixo e cavaquinho. Caminhou de um lado a outro do palco, voltou três vezes para o bis, uma delas erguendo uma imensa bandeira do Brasil. Os já conhecidos efeitos de chamas e fogos de artifício de “Live and Let Die” e o final apoteótico de “The End”, com chuva de papeis picados verdes, amarelos e azuis, fizeram o público ir embora com a certeza de que apesar das imensas filas, dos fãs que vieram dos estados mais distantes, das horas de ansiedade, tudo valeu a pena. E o sentimento de total deleite era perceptível na saída do estádio.

E que chegue logo a quinta-feira!

 

A repórter viajou a convite da produção do show de Paul no Brasil.

 

Dicas

 

Paul mania

Muita gente foi de casa exibindo suas camisetas e cartazes, mas para quem não levou não faltou oferta. Do lado de fora, ambulantes vendiam camisas por R$ 30 enquanto a lojinha localizada no frontstage comercializava produtos semelhantes a R$ 90. A banquinha oficial trazia ainda outros produtos que variavam de R$ 20 (cartazes) e R$ 70 (bolsas) a R$ 250 (moletons). Uma dica para os fãs que pretendem adquirir objetos com a marca McCartney é realizar a compra em dinheiro. Com o aglomerado de pessoas e a conexão ruim à Internet no estádio Mineirão, ficou difícil comprar utilizando o cartão.

 

Bastidores

 

Belo Horizonte preparou algumas surpresas para receber sir Paul. Na via de saída do aeroporto, dois outdoors (“We Paul” e “Welcome Paul) davam as boas vindas ao músico.

 

Como parte do protocolo beatlemaníaco de oferecer a Paul uma surpresa em cada apresentação no Brasil, os fãs exibiram inúmeros cartazes (daqueles impressos em folhas A4) com a frase em inglês, “Thank You Paul”. Lindo de se ver. Em reconhecimento, Macca repetia diversas vezes o agradecimento como se os lesse um a um.

 

As quatro meninas que lançaram a campanha “Paul vem falar uai”, no Facebook, foram chamadas ao palco e receberam um abraço e um autógrafo do ídolo no corpo. Uma delas, Cecília Cury, ganhou a assinatura de Paul próximo a uma tatuagem dos Beatles que carrega na altura da costela. Desenho perfeito para virar outra tattoo. No palco, Paul não só disse “uai”, como arriscou um “Ê trem bão sô”, para deleite geral.

 

A movimentação em torno da passagem de Macca por BH foi intensa. Desde a madrugada de sexta, fãs se aglomeravam diante do hotel onde o ex-Beatle estava hospedado, tentando a sorte de vê-lo e receber um aceno. Nas duas passagens de som que a banda realizou no sábado, a entrada e saída do carro que levava o músico foi acompanhada por bastante gente. Em uma delas, Paul abaixou o vidro e, com um largo sorriso no rosto, acenou.

 

Setlist


1. Eight Days a Week

2. Junior’s Farm

3. All My Loving

4. Listen to What the Man Said

5. Let Me Roll It

6. Paperback Writer

7. My Valentine

8. Nineteen Hundred and Eighty-Five The Long and Winding Road

10. Maybe I’m Amazed

11. Hope of Deliverance

12. We Can Work It Out

13. Another Day

14. And I Love Her

15. Blackbird

16. Here Today

17. Your Mother Should Know

18. Lady Madonna

19. All Together Now

20. Mrs. Vandebilt

21. Eleanor Rigby

22. Being for the Benefit of Mr. Kite!

23. Something

24. Ob-La-Di, Ob-La-Da

25. Band on the Run

26. Hi, Hi, Hi

27. Back in the U.S.S.R.

28. Let It Be

29. Live and Let Die

30. Hey Jude

31. Day Tripper

32. Lovely Rita

33. Get Back

34. Yesterday

35. Helter Skelter

36. Golden Slumbers

37. Carry That Weight

38. The End


Elisa Parente elisa@opovo.com.br
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espaço do leitor
Maclima 06/05/2013 11:31
Um incentivo à PROCRIAÇÃO DESENFREADA, à MALANDRAGEM e à ETERNA DEPENDÊNCIA GOVERNAMENTAL. Famílias numerosas recebem até R$ 1.262 do governo federal. http://oglobo.globo.com/pais/familias-numerosas-recebem-ate-1262-do-governo-federal-8300026
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george 06/05/2013 08:55
Acho conveniente a data em que foi marcado o show do Paul McCartney em Fortaleza. Pois foi justamente nas datas das finais do nosso campeonato cearense de futebol. Não houve planejamento antes ou foi imposição mesmo? Os clubes, principal razão de existência desse estádio, foram consultados?
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