[an error occurred while processing this directive][an error occurred while processing this directive] Dois tempos de Elza Soares | O POVO
14/01/2010

Dois tempos de Elza Soares

Aos 72 anos, a cantora carioca Elza Soares é confirmada como rainha da bateria da Mocidade Independente no próximo carnaval, além de ser tema central de dois longas-metragens
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Enquanto os dois filmes não chegam aos cinemas, Elza tem se apresentado com o show Operária Brasileira (Divulgação)

Neste ano, a cantora Elza Soares, 72, não vai brilhar apenas na Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro, onde desfilará como rainha da bateria da escola Mocidade Independente de Padre Miguel. A diva carioca é ainda tema de dois filmes: um documentário e um longa-metragem de ficção.

Dirigido por Izabel Jaguaribe e Ernesto Baldan, o documentário Elza traz a cantora interpretando canções de seu repertório ao lado de grandes nomes da MPB, como Maria Bethânia, Paulinho da Viola e Jorge Ben Jor. ``Foi uma experiência muito importante em minha carreira, pois, quando o documentário foi filmado [em 2007], eu não estava muito bem de saúde [ela teve uma inflamação no intestino], e foi gratificante ouvir palavras tão belas de pessoas como Caetano Veloso--, conta a homenageada.

Segundo Izabel, que dirigiu o premiado documentário Paulinho da Viola - Meu Tempo É Hoje, a proposta de Elza é revelar o trabalho artístico da cantora carioca. ``A vida dela já foi bastante explorada em livros e em programas de televisão--, lembra. Assim, a cineasta preferiu destacar seu talento. ``Elza tem uma voz única, que mescla a potência das divas do jazz americano com o suingue brasileiro``.

Já no longa dirigido por Elizabete Martins -ainda sem título-, ficção e realidade se fundem. ``Nessa obra, a história de minha vida, desde a infância, será retratada--, conta Elza, que participou da concepção do roteiro e das cenas. E, se no filme Garrincha - Estrela Solitária (2003) o papel da cantora ficou a cargo da atriz Taís Araújo, na obra de Elizabete a própria Elza encena sua história, nas cenas dedicadas aos dias atuais. ``Nada melhor do que eu mesma para mostrar quem eu sou--, resume a protagonista.

Por essa razão, Elza promete revelar, de maneira intensa, sentimentos como felicidade, raiva, tristeza e angústia. "Sou uma pessoa extremamente verdadeira, que vive o dia a dia de maneira muito intensa. Por isso, no filme, não há como ser diferente", pondera.

Outros projetos
Enquanto os dois filmes não chegam aos cinemas, Elza tem se apresentado pelo País com o show Operária Brasileira. No espetáculo, ela canta músicas de Chico Buarque (Construção) e Milton Nascimento (Nos Bailes da Vida), entre outras. "No show, eu me vejo como babá, cozinheira... eu me entrego literalmente", comenta a artista, que deve lançar em março o CD Arrepios, gravado em dezembro do ano passado em São Paulo. No repertório, composições de Gilberto Gil (Drão), Luiz Melodia (Juventude Transviada), Lulu Santos e Nelson Motta (Como uma Onda) e outros autores. Inquieta, Elza ainda promete, para breve, um CD recheado de standarts do jazz. Imperdível. (da Folhapress)
EMAIS

- Elza Soares conheceu Mané Garrincha durante a Copa do Mundo de 1962, no Chile, e foi casada por 15 anos com ele, estando ao seu lado durante parte da decadência do astro do futebol, entregue ao alcoolismo.

- No alto dos seus 72 anos, Elza ainda esbanja jovialidade. Ela recentemente fez um ensaio sensual para o site Sambarazzo (sambarazzo.com.br), produzido e fotografado por Yuri Graneiro.

- O primeiro sucesso nos mais de 50 anos de carreira foi Se acaso você chegasse, samba de Lupicínio Rodrigues e Felisberto Martins. Sua interpretação marcante pela voz rouca e marcante, além de uma introdução de um pouco de jazz ao ritmo brasileiro.

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