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Pai de dois filhos e comerciante além de militante comunista, Pedro Jerônimo havia sido preso menos de uma semana antes de ser morto. Fora arrancado de um ônibus. O alerta chegou à família dado por um amigo que presenciou a ação. Era a Operação Radar, uma investida do Exército contra militantes do PCB pelo País. Vários comunistas foram presos naqueles dias, muitos sumiram.
Pedro é um dos 434 nomes de mortos e desaparecidos políticos que aparecem no relatório da Comissão Nacional da Verdade (CNV), apresentado em dezembro de 2014. Foi o relatório da CNV que orientou a abertura de inquérito na PF. O documento aponta autores materiais e a cadeia de comando que ordenou a tortura e levou o militante a morrer.
O xadrez da Polícia Federal, no bairro de Fátima, foi um dos locais onde Pedro Jerônimo esteve antes de ser morto. A esposa, Sarah Pinheiro de Souza, chegou a conversar com ele rapidamente, no segundo e terceiro dias seguintes à prisão. Depois, ela não o veria mais com vida. Na versão oficial dada no laudo pericial, que destoava de todas as evidências encontradas, Pedro Jerônimo teria se suicidado com uma toalha de rosto.
O POVO tentou falar com a delegada federal Juliana Sá. Solicitou entrevista por telefone e encaminhou email, mas não houve retorno até o fechamento da matéria. (CR)
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