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O ex-governador Cid Gomes (Pros) foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF) a pagar R$50 mil ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por danos morais. A ação de indenização refere-se ao fato ocorrido em fevereiro de 2015. Durante palestra na Universidade Federal do Pará, o ex-ministro da Educação afirmou ter entre 300 e 400 achacadores na Casa. Cunha afirmou que as acusações mancharam sua honra e reputação e a dos parlamentares. O episódio resultou na saída de Cid Gomes do governo da presidente Dilma. Durante audiência no plenário da Câmara, em março, Cid reafirmou as críticas, bateu boca com parlamentares, e acabou demitido logo em seguida.
Em sua defesa, no processo, o ex-governador defendeu o direito de se expressar livremente, sem censura, e destacou a improcedência da indenização pretendida pelo autor. Alegou ainda que “quando usou a palavra achaque se referiu à manobra de pressão política exercida pelo Poder Legislativo sobre o Poder Executivo, com a intenção de subjugá-lo e de enfraquecê-lo politicamente”. Negou ter feito referência direta à pessoa de Eduardo Cunha e que sua afirmação “tem lá uns 400 deputados, 300 deputados que quanto pior melhor para eles” quis, de modo informal, fazer referência a uma quantidade indefinida, mas não mínima de parlamentares, não individualizando o autor ou qualquer outra pessoa.
Na decisão que condena o ex-ministro a indenizar Cunha, o juiz do caso, Redivaldo Dias Barbosa, afirma que ficou “evidenciado o dano moral” e completou: “Veja-se que quem visa apenas criticar ou emitir opinião desfavorável não necessita adjetivar quem quer que seja, menos ainda utilizando-se de palavras rebuscadas e indicando pessoa certa, seja de forma direta ou indireta”.
Por ser sentença de 1ª instância, Cid Gomes ainda pode recorrer da condenação. Questionado sobre a decisão do juíz, Eduardo Cunha foi assertivo: “Não estou satisfeito. Achei pouco. Vou recorrer para receber mais”, afirmou.
Procurada ontem à tarde pelo O POVO, a assessoria de imprensa de Cid informou que o ex-ministro ainda não havia sido comunicado sobre a decisão da Justiça. (Cristina Almeida, especial para O POVO)
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