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Mal superada a queda de A Onde É (PTC), a Câmara Municipal já teve sua 2ª baixa em pouco mais de um mês. Alvo de investigação do Ministério Público, o vereador Leonelzinho Alencar (PTdoB) renunciou ontem alegando “dedicação integral à sua defesa”. Apesar da versão oficial, O POVO apurou que o vereador renunciou para escapar da abertura de processo de cassação no Legislativo.
Deixando o cargo antes do início de ação contra si, Leonelzinho não fica enquadrado na Ficha Limpa e pode se candidatar em 2016. Procurados pela reportagem, pelo menos cinco vereadores disseram que situação dele era “insustentável”. Nos últimos dias, Leonelzinho inclusive sondou colegas para saber%u018D suas “chances” na Casa.
“Já se esperava denúncia de cassação contra ele %u018Ddo MP, como teve no A Onde É. E a gente sabia que seria acatada. Qualquer uma que chegue vai ser acatada”, diz Adelmo Martins (Pros). Ele diz ter conversado com o vereador e recomendado a renúncia. “Até para acabar logo com isso”.
Já Ronivaldo Maia (PT) afirma que, caso não chegasse ação do MP, os próprios colegas estudavam abrir processo por quebra de decoro. “Até pelo histórico dele, com muitas denúncias. A Casa ia fazer o que, ficar sangrando por ele? Foi-se o tempo que o corporativismo segurava tudo”.
“Motivos pessoais”
Na manhã de ontem, o presidente da Câmara, Salmito Filho (Pros) leu carta de renúncia do vereador e empossou o seu suplente, Gerôncio Coelho (PTdoB). No documento, Leonelzinho alega “motivos pessoais” e diz que deixa o Legislativo para “preservar a imagem da Casa e dos meus pares”.
Afastado do cargo por 180 há duas semanas, Leonelzinho é alvo de desdobramentos da mesma operação que levou, em 7 de maio, à renúncia de A Onde É. Desde 2013, o MP apura desvios da Verba de Desempenho Parlamentar (VDP) e prática da “rachadinha” - retenção do salário de assessores - na Câmara.
Como foram requisitados gastos de todos os vereadores, novas operações devem ocorrer nas próximas semanas. O MP, no entanto, não revela nomes nem quantos são os investigados na ação - que corre em segredo de Justiça.
Em 2 de junho, a Polícia cumpriu 30 mandados de busca e apreensão na Casa. Segundo o promotor Ricardo Rocha, um dos responsáveis pelo caso, novos dados da investigação sairão em breve.
Nos corredores da Câmara, nenhum vereador admitiu estar preocupado com o processo. Afirmavam, no entanto, que “os outros” estavam todos aflitos. “Tem gente suando às bicas em ar condicionado a 10 graus”, disse um servidor.
A reportagem tentou entrar em contato com Leonelzinho, mas chamadas ao seu telefone não foram atendidas.
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