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A Procuradoria dos Crimes Contra a Administração Pública (Procap) colheu depoimentos, ontem, de 17 pessoas ligadas ao vereador Antônio Farias de Sousa, o A Onde É, investigado por suposto desvio de dinheiro público na Câmara Municipal de Fortaleza.
Dentre elas, cinco são pessoas da família do chefe de gabinete de A Onde É, Claudemir da Silva Veras, acusado de agir em parceria com o vereador para “forjar falsa contratação de funcionários”. Diante das acusações de serem “fantasmas”, os familiares de Claudemir, cujos nomes não puderam ser divulgados ontem, afirmaram aos promotores da Procap que “autorizam” o assessor a receber o dinheiro por eles.
Em agosto, o vereador e Claudemir tiveram documentação apreendida no gabinete e em suas residências. A ação faz parte de investigação sobre uso da Verba de Desempenho Parlamentar (VDP) e verba para despesas com assessoria. O objetivo da Procap é analisar os gastos dos 43 vereadores, mas aguarda informações da Câmara.
Agenda
A Onde É e Claudemir ainda não prestaram depoimento. O advogado de ambos, Leandro Vasques, afirma que aguarda, há uma semana, o envio do relatório da Procap com as acusações, para que possa orientar os acusados.
Conforme Vasquez, os familiares de Claudemir trabalham fazendo a ponte entre o vereador e os moradores do bairro Bom Jardim. O promotor da Procap, Ricardo Rocha, afirmou que, durante os depoimentos, os supostos funcionários não sabiam informar telefone para contato na Câmara nem dizer onde batiam ponto de trabalho.
Também prestou depoimento, ontem, uma secretária de A Onde É que assumiu responsabilidade sobre agenda apreendida com a movimentação de gastos com combustível. Ela disse que os valores tratam de gastos pessoais. O promotor Luiz Alcântara ponderou que todos os depoimentos serão analisados e confrontados com a documentação reunida.
Na última quinta-feira, a Procap solicitou ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) uma “inspeção extraordinária” na Câmara. O presidente do TCM, Francisco Aguiar, afirmou que o pedido foi acatado e que notificará a Câmara em breve. Aguiar destaca que o TCM também investiga os gastos da Casa desde 2013.
A Câmara tem alegado demora na digitalização da documentação para repassar o controle das verbas. A última notificação do MP à Casa prevê envio imediato do material já digitalizado, com o restante a ser enviado até o final de setembro, sob pena de crime de desobediência.
Serviço
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