Alargamento da Sargento Hermínio começou na gestão Juraci Magalhães

EDIMAR SOARES

Obras na avenida começaram em 2003 e não conseguem avançar

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Outra intervenção no rol das “obras lendárias” de Fortaleza é o alargamento da avenida Sargento Hermínio, que começou em 2003, ainda na gestão do ex-prefeito Juraci Magalhães. Mais de 10 anos depois, apenas um pequeno trecho da ampliação foi executado. Entre os moradores, o sentimento é de desesperança e críticas às gestões que não resolveram o problema.

“Meu pai morreu faz mais de 10 anos e, quando ele era vivo, já tinha esse projeto aí. (...) Quem sabe daqui pra 2020 sai”, ilustra e brinca o comerciante Ariosto Oliveira. Pelo andamento da obra, porém, a hipérbole de Ariosto pode até ser interpretada como otimismo.

O trecho alargado compreende 600 metros, no mesmo quarteirão em que se instalou recentemente uma filial de conhecida rede de supermercados. Vários moradores citam o fato e acreditam que interesses privados contribuíram para acelerar a execução da obra naquele trecho.

“É muita poeira, a gente vive com pneumonia. (...) Queria que Deus ajudasse que eles terminassem (a obra) para acabar com esse sofrimento aqui”, diz a aposentada Francisca Serra, 76, que há anos convive com os percalços do atraso.

A Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinf) informou que está sendo realizado um novo estudo para captar recursos e reprogramar as desapropriações e o alargamento da via. O órgão não deu uma previsão mais precisa, mas afirmou que a retomada deve ocorrer
em 2014.

Evidenciando equívocos ao longo do projeto, o novo plano para a duplicação contempla 2,2 km de extensão, o que equivale à metade dos 4,4 km previstos inicialmente. As desapropriações tem custo aproximado de R$ 24,5 milhões e serão financiadas pela Prefeitura e o alargamento está orçado em R$ 10,5 milhões, financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). (MR)

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marcio freitas 17/12/2013 13:18

E UMA VERGONHA, ESTE LADO DA CIDADE ESTA TOTALMENTE ABANDONADO, SÓ SE CONSTROI TUNEL, AVENIDAS ONDE PASSA TURISTAS, NOS QUE PAGAMOS IMPOSTOS NÃO SOMOS NINGUEM.