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O delegado aposentado José Armando da Costa foi o alvo principal da manifestação que reivindicou, ontem, punição para crimes políticos cometidos no período do regime militar brasileiro (1964-1985). Ele foi apontado como recordista no Ceará de acusações de crimes de tortura e desaparecimento de pessoas durante a ditadura militar.
O protesto do movimento Levante Popular da Juventude, que reuniu cerca de 50 pessoas em Fortaleza, foi realizado em frente ao escritório do qual Armando da Costa é um dos sócios.
Na base do grito e da batucada em latas e tambores, os manifestantes se posicionaram, também, a favor da Comissão da Verdade - que apesar de já criada, ainda não teve seus membros nomeados pela presidente Dilma Rousseff (PT). “É fundamental para uma sociedade democrática que a população tenha direito à memória e à verdade”, comentou o estudante de História da Universidade Estadual do Ceará (Uece), Paulo Henrique.
“A gente veio aqui para denunciar para que essas pessoas comprometidas com esses crimes sejam julgadas e sejam punidas”, completou ele, que é um dos líderes do Levante Popular da Juventude em Fortaleza. A manifestação foi realizada durante toda a manhã de ontem. O movimento também realizou protestos em frente a residências ou empresas de outros acusados de torturas em outras capitais, como São Paulo, Porto Alegre e Belo Horizonte.
José Armando da Costa está listado no projeto “Brasil Nunca Mais”, da Arquidiocese de São Paulo, que pesquisa a ocorrência de crimes políticos na época do regime militar. Em 2009, a Comissão Especial de Anistia Wanda Rita Othon Sidou, em parceria com entidades ligadas aos direitos humanos, enviou carta ao governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), pedindo o afastamento de Armando de seu cargo. À época, ele era corregedor-geral dos órgãos de Segurança Pública e Defesa Social.
Após a manifestação, o advogado José Armando da Costa Júnior, filho do delegado aposentado, recebeu a imprensa no escritório e defendeu seu pai das acusações.
Ele brincou que gostaria de ter ser servido laxante para os manifestantes, Armando Júnior disse que seu pai é um “humanista”, que sempre foi contrário às torturas e que nunca praticou tais atos. “Eu gostaria que as pessoas investigassem mais a fundo”, reclamou.
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