[an error occurred while processing this directive][an error occurred while processing this directive] Ex-deputado Talvane Albuquerque condenado a 103 anos de prisão | Política | O POVO Online
Alagoas 20/01/2012 - 01h00

Ex-deputado Talvane Albuquerque condenado a 103 anos de prisão

Condenado pelo assassinato da deputada Ceci Cunha, Talvane está em cela especial, enquanto os outros condenados dividem celas comuns. Na semana que vem, todos serão transferidos para presídios
FOTO GILBERTO FARIAS/GAZETA DE ALAGOAS
Ainda em plenário, a defesa recorreu e o advogado Welton Roberto fez requerimento para que Talvane ficasse em prisão especial


O ex-deputado alagoano Talvane Albuquerque Neto foi condenado, na manhã de ontem, a 103 anos e quatro meses de prisão como mandante do assassinato da deputada Ceci Cunha e de três de seus familiares - o marido, Juvenal Cunha da Silva, a sogra, Ítala Neyde Maranhão Pureza e o cunhado, Iran Carlos Maranhão Pureza. O crime, cometido em 16 de dezembro de 1998, ficou conhecido como Chacina da Gruta.


Os quatro assessores e seguranças de Talvane acusados de serem os executores da chacina - Alécio César Alves Vasco, Jadielson Barbosa da Silva, José Alexandre dos Santos e Mendonça Medeiros da Silva - também foram condenados pelo crime. Somadas, as penas chegam a 476 anos.


O júri, formado por sete homens, acolheu a tese da acusação, de que Talvane, suplente de Ceci na Câmara dos Deputados, planejou o crime para herdar o cargo. A deputada, que havia sido eleita pelo PSDB, foi morta logo após sua diplomação como parlamentar, durante comemoração em família na casa de sua sogra. Para o júri, as outras vítimas foram executadas para que não houvesse testemunhas do crime.


O ex-deputado e seus assessores foram considerados culpados por homicídio duplamente qualificado - por motivo torpe e sem possibilidade de defesa para a vítima -, no caso de Ceci, e triplamente qualificado (além dos anteriores, assegurar a impossibilidade de reconhecimento) nos demais. Jadielson e José Alexandre receberam as maiores penas, 105 anos de prisão cada, por terem atirado nas vítimas.


Alécio, condenado a 87 anos e três meses, e Mendonça, sentenciado a 75 anos e sete meses, receberam penas menores porque os jurados entenderam que eles tiveram participação “de menor importância” no crime.


O juiz federal André Luís Maia Tobias Granja, que presidiu o julgamento, também determinou que os condenados pagassem os valores de R$ 100 mil por danos materiais e 500 salários mínimos por danos morais aos descendentes de cada uma das vítimas.

 

E agora


ENTENDA A NOTÍCIA


Talvane foi levado do julgamento diretamente para o Instituto Médico Legal, onde realizou exame de corpo de delito. Dali, para a carceragem da Superintendência da PF, onde está detido.

 

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