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O secretário-chefe da Casa Civil do Governo do Ceará, Arialdo Pinho, negou em sua página do Twitter (site de microblogs), que tenha envolvimento com a Operação Podium, deflagrada pela Polícia Federal em novembro e noticiada pelo O POVO no período.
A partir de investigação sigilosa que está sendo feita pela PF, a Revista Veja desta semana afirma que cinco secretários do Governo Cid Gomes estariam ligados a um esquema envolvendo a Federação Cearense de Atletismo (FCA). Já a revista Época aponta o nome de Arialdo, que, segundo escutas telefônicas, teria se encontrado com o ex-presidente da FCA, o empresário paulista José Hybernon Neto, preso no mês passado na operação.
O POVO não conseguiu falar com o secretário, ontem, mas em 15 postagens no Twitter, na noite do último domingo (19), Arialdo chama a reportagem da Época de “invenção ilusionista” e “descabida”. “(Por) ter recebido uma pessoa em minha casa ou gabinete sou participativo dos seus negócios?”, questionou.
Arialdo disse às vezes receber pessoas públicas em sua residência quando não tem “agenda disponível”. Em uma das postagens, ele chama Hybernon de “mero conhecido” que o abordou para perguntar se o Governo teria interesse em comprar bloqueadores de celular para o sistema carcerário.
“De pronto informei que não me metia, que era assunto da Secretária (da Justiça e Cidadania)”. De acordo com ele, o Governo “nunca comprou um bloqueador”. Para Arialdo, a imprensa nacional estaria interessada em difamar a imagem do irmão do governador, o deputado Ciro Gomes (PSB), àquela altura cotado para assumir cargo no primeiro escalão do futuro governo Dilma Rousseff (PT).
Segundo denúncias da PF, a Federação Cearense de Atletismo (FCA) recebia “patrocínios”, mas logo em seguida devolvia parte do dinheiro aos “doadores”.
As contas bancárias da FCA eram usadas para formar caixa dois, esconder recursos sonegados do Fisco e pagar propina a políticos corruptos.
Pelas acusações, as contas bancárias da FCA eram usadas para formar caixa dois, esconder recursos sonegados do Fisco e pagar propina a políticos corruptos. Entre 2004 - quando Hybernon assumiu a FCA – e 2008, a Federação recebeu R$ 51 milhões, levantando suspeita da Receita Federal. Apontado como um dos mentores da operação, atuando no caso como lobista e lavador de dinheiro, Hybernon foi preso pela Polícia Federal no mês passado, juntamente com outro dirigente da entidade e mais sete empresários. A PF ainda realizou busca e apreensão em 32 endereços do CE, RJ, SP e PR. (Robson Braga)
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