[an error occurred while processing this directive][an error occurred while processing this directive] Lino Allegri | Páginas Azuis | O POVO Online
05/05/2014

Lino Allegri

"A Igreja errou muito. Se não reconhecer os erros do passado, eu não mudarei nunca."
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Padre Lino chegou ao Brasil no dia 8 de outubro de 1970
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1970


FOI O ANO EM QUE padre Lino Allegri chegou ao Brasil. Ele foi primeiro para Cajazeiras, o interior da Paraíba. Depois, Bahia e Goiás.

 

1991

 

FOI QUANDO PADRE

Lino veio para Fortaleza. Ele foi pároco no Genibaú, Barra do Ceará e Tancredo Neves. Diz amar o Nordeste.

 

Perfil

 

Lino Allegri nasceu em 21 de dezembro de 1938, na Itália. Começou a vida religiosa ainda na infância e frequentou seminários católicos até a adolescência. Estudou Teologia e foi ordenado padre em 1965. Chegou a ser vigário em paróquias italianas, onde quis ser um padre-operário. Não conseguiu por ordens superiores e, em 1970, veio para o Brasil. Atuou em cidades interioranas da Paraíba, Bahia e Goiás. Sempre em comunidades muito pobres e, a partir da Bahia, tendo o irmão Ermano, também padre, ao lado. Missão que o trouxe a Fortaleza em 1991. Foi pároco nos bairros Genibaú e Tancredo Neves, e na comunidade das Goiabeiras, na Barra do Ceará. Coordenou as pastorais sociais da Arquidiocese no Estado e o Centro de Defesa e Promoção dos Direitos Humanos. Foi diretor da Agência Anote. Hoje, celebra missas na capela de São Roque, em Sabiaguaba, na capela de Santa Terezinha, no Monte Castelo, na Comunidade do Trilho e na paróquia da Lagoa Redonda. É membro da coordenação da Pastoral do Povo de Rua.

 

SAIBA MAIS


1. Padre Lino recebeu O POVO na tarde da última segunda-feira, 28, na casa onde mora no bairro Lagoa Redonda. Ele vive com o irmão Ermano, também padre, e diz gostar de ler obras não-bíblicas. O último foi “A menina que roubava livros”, de Markus Zusak. “Não é proibido não, viu?”, brinca. E completa: “também vou ao cinema. Vi “12 anos de escravidão”. Foi duro demais”. Apesar de morar quase à beira da praia, não a frequenta. Limitações de saúde. “Não posso pegar muito sol. Já fiz duas cirurgias de câncer”, revela.

 

2. Padre Lino vestia uma calça jeans, uma camisa e uma sandália quando a reportagem chegou. Vestiu a batina a pedido do repórter-fotográfico Humberto Mota só para o ensaio da reportagem.

 

3. Lino classifica a convivência com o irmão como tranquila. “Mas, de vez em quando, saem umas ‘porcas misérias’”, explica ele num trocadilho italiano e às gargalhadas.

 

4. A cada dois anos, padre Lino visita a Itália. Vai rever os demais quatro irmãos vivos (nasceram oito, mas dois morreram crianças) e amigos. “Me sinto mais à vontade aqui do que lá. Sou brasileiro. Tenho as duas cidadanias”, diz.

 

5. Apesar de alguns tópicos da entrevista terem sido delicados, padre Lino não perdeu o bom humor em nenhum momento. Respirou fundo antes de fazer algumas colocações e, por vezes, disse ao repórter, em tom de brincadeira, que as respostas eram “coisas difíceis demais” para se dizer.

 

Pergunta do leitor

 

Rita Célia Faheina, jornalista


O senhor acha que o papa Francisco conseguirá dar um novo rumo à Igreja?

Padre Llino - Eu acho o papa Francisco uma novidade positiva. Ele entendeu que a Igreja tem que mudar. Tudo que ele faz é pra mostrar que a Igreja tem que mudar para ser mais próxima do povo. A Igreja é uma estrutura de dois mil anos que não é fácil de mudar. O papa João XXIII começou isso. O Francisco retoma. E o que faz as pessoas admirarem nele é a simplicidade. Ele não é impositivo. Ele coloca a maneira como anunciar a alegria do Evangelho. E não uma igreja com cara de funeral ou que só condena.

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