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Embora não seja fácil atribuir o valor que uma vista agrega ao imóvel, é inegável que o fato de um apartamento oferecer uma visão do mar, de uma lagoa, de um parque ou mesmo de uma rua arborizada pode ser determinante na hora de fechar o negócio. E os corretores, evidentemente, exploram esse fator, principalmente no caso dos imóveis com vista definitiva, em cuja frente não podem mais ser construídas novas edificações, ou por estarem de frente para o mar ou no limite de um parque, por exemplo.
Por outro lado, se a varanda e as janelas dão para um prédio vizinho, implicando na perda da privacidade, isso pode dificultar a venda. “A vista influencia na hora da compra e agrega valor. Assim como uma vista ruim, com um prédio muito próximo, pode prejudicar a venda. Mas é difícil quantificar porque esse é um fator que varia de pessoa para pessoa, tem quem goste de andares altos, como tem quem não goste”, diz Fernando Bezerra, gerente comercial da Moura Dubeux.
O diretor-superintendente da Alessandro Belchior Imóveis, Germano Belchior, estima que a variação de preço entre um imóvel com uma boa vista e outro sem, na mesma localização, pode chegar a cerca de 10%. Mas o valor de cada tipo de paisagem não é tão simples de mensurar. “Isso depende de quanto cada pessoa valoriza a vista, que é um apelo muito particular”, diz o presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis no Ceará (Creci-CE), Apolo Scherer. “Ocorre, muitas vezes, de a vista dar um status especial ao imóvel e o valoriza”.
A administradora hospitalar, Adrielly Coelho, conta que quando se mudou de Belém para Fortaleza com a família, a ideia era morar perto da praia. Assim, acabaram adquirindo um apartamento na Praia do Futuro. “A gente queria morar perto da praia pela possibilidade de tomar banho de mar, e a vista, que é muito bonita, acabou influenciando”. Adrielly diz que outro atrativo do imóvel foi a área de 243 m². “É difícil encontrar um apartamento desse tamanho perto da praia com um preço bom”.
O tesoureiro do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci), Armando Cavalcante, classifica a vista como um fator secundário, cujo preço está incluído no valor do terreno. “Logicamente agrega valor adicional ao apartamento. Mas não é significativo. Se for na Beira Mar, a coisa muda porque o próprio ponto dá um status diferenciado”, ele diz. De todo modo, Cavalcante diz que quem explora a vista é o corretor. “Ele usa como argumento de venda e na decisão de compra, isso influencia, sim.”
Mais relevante do que a vista no valor do imóvel, contudo, é sua posição em relação ao vento e à iluminação do sol. Germano Belchior diz que o preço de um apartamento virado para o nascente pode ser 30% superior ao de um virado para o poente, mesmo que esteja no mesmo prédio e no mesmo andar. E que em imóveis mais caros, essa variação pode ser ainda maior. (Bruno Cabral)
Dica!
POSIÇÃO COM relação a sol e vento também são importantes na valorização do imóvel
UMA VISTA PODE valorizar o imóvel em 10%. Mas, se ela for ruim, pode derrubar o preço
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