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A beleza do cenário ninguém discute. Porque o pôr do sol e o ir e vir das ondas na Praia de Iracema são espetáculos bonitos por natureza - especialmente nos fins de tarde. Problemas têm os “camarotes” que o homem fez para observar a beleza natural. Feitos ou recuperados há menos de três anos, os espigões da avenida Rui Barbosa e da rua João Cordeiro e a Ponte dos Ingleses sofrem com o desamor de alguns frequentadores e a falta de manutenção.
No mais recente equipamento feito pela Prefeitura de Fortaleza, o espigão da João Cordeiro, sobram pichações e faltam algumas das lâmpadas postas ao longo do braço de pedra que entra 640 metros mar adentro. O espaço, parte de um pacote de intervenções na Praia de Iracema, chegou a ter inauguração agendada em dezembro último pela então prefeita Luizianne Lins (PT), mas a abertura acabou cancelada e nunca mais foi marcada.
As pichações não surpreenderam as turistas cariocas Francisca de Oliveira, 64, e Shirley Paiva, 32. Mãe e filha passeavam pelo espigão no último sábado e perceberam que os problemas que enfeiam a Cidade Maravilhosa estão em Fortaleza também. “Pensei que isso não tinha aqui, mas vi que tem também. Chama a atenção não ter uma fiscalização”, lamentava Shirley.
Os irmãos João Henrique, 28, e Davi Moura, 27, aproveitaram o cenário do espigão para fotos no entardecer e reconheceram: falta cuidado de quem frequenta o lugar. “É gente que não tem educação e usa de maneira inadequada”, diz Davi, que indica serem poucas as lixeiras do espigão para o “volume de pessoas” passando por ali. Para João Henrique, a falta de seguranças circulando pelo espigão também é problema. “Podiam colocar guarda municipal aqui andando, não parados”, sugere. Quando O POVO esteve no local, havia três guardas no calçadão em frente ao acesso ao espigão.
No outro espigão da praia, o da Rui Barbosa, a técnica em informática Luciane de Almeida, 32, sugere que as lixeiras ganhem tampas. “Porque é muito vento”, explica. Ela diz ter visto muito lixo no mar porque o vento carrega a sujeira. Além disso, Luciane citou que faltavam lâmpadas em alguns dos postes.
Morador da região, o representante comercial Fábio Oliveira, 60, citou nunca ter visto manutenção da área, mas destacou se sentir mais tranquilo no espigão da Rui Barbosa que no da João Cordeiro - “lá tem mais gente diferente”, tentou se explicar.
Ausência sentida
Já na Ponte dos Ingleses, o problema apontado por frequentadores não é tanto o que já existe: é o vazio dos quiosques ao longo da ponte que incomoda. A dona de casa Inês Vieira, 54, mora em São Paulo e lembrou que, na última vez que esteve em Fortaleza, comprou cartões postais num dos comércios que funcionava ali. O cunhado dela, Francisco Duarte, 58, reforça a ausência. “Muita gente reclama que não tem mais. Antes de fechar (para a reforma) tinha sorveteria, restaurante”, recorda-se.
Segundo a Secretaria Executiva Regional (SER) II, está sendo feito “um diagnóstico sobre os reparos necessários nos espigões urbanizados da Praia de Iracema”. Após isso, que não tem data de término, a manutenção deve começar.
Já a Secretaria do Turismo do Estado (Setur-CE), responsável pela Ponte dos Ingleses, informa que “até meados de março” deve haver uma “definição” sobre a ocupação dos quiosques. No mesmo prazo, os banheiros devem ser reabertos. Segundo a assessoria da Setur-CE, eles foram danificados na última ressaca do mar.
ENTENDA A NOTÍCIA
A Praia de Iracema é ponto turístico muito frequentado por turistas. Além disso, a beleza da área convida o próprio fortalezense a curtir a Cidade. Por isso, os espigões e a Ponte dos Ingleses precisam de manutenção frequente.
Saiba mais
A Ponte dos Ingleses ficou fechada para reforma entre junho de 2011 e julho de 2012. A recuperação foi executada pela Secretaria do Turismo do Estado (Setur). Entre outras medidas, foram trocadas as madeiras da mureta e do piso, houve nova pintura e recuperação dos quiosques. A obra custou cerca de R$ 371 mil.
Já o espigão da João Cordeiro foi construído pela Prefeitura de Fortaleza. São 640 metros de comprimento e o guarda-corpo foi pintado com esmalte sintético, o que protegeria a madeira da maresia. A obra custou mais de R$ 1,7 milhão.
O espigão da Rui Barbosa foi urbanizado em 2011. Antes da inauguração, já sofria com ações de vandalismo.
A guarda municipal tem posto permanente na Praia de Iracema, como O POVO mostrou em 8/2. A área tem também PMs do batalhão turístico.
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