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Uma escrivã do 30º Distrito Policial (DP), localizado no bairro São Cristóvão, foi presa na última quarta-feira acusada de planejar a morte da advogada Maria Danielle Ximenes, 52, assassinada a tiros em junho deste ano em seu escritório. O autor dos disparos, segundo a Polícia, é o amazonense Carlos Cley Rebouças Rocha, 33, que está foragido.
As investigações apontam que a acusada, identificada como Regina Lúcia de Amorim Gomes, 54, planejou o crime por causa de uma disputa judicial envolvendo a herança dos bens de um cliente da vítima.
De acordo com o delegado Franco Pinheiro, diretor adjunto da Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), Regina brigava na Justiça com a família de um homem já falecido (que teve a identidade preservada pela Polícia), com quem ela viveu maritalmente.
Conforme as investigações, Regina alegava que teve um filho com o homem. “Ele contestava a paternidade dessa criança e se recusava a concretizar a união estável”, informa o delegado Rodrigues Júnior, diretor da DHPP.
Daniella Ximenes era advogada da família desde 2008. “Ela (Danielle) morreu porque tornou-se um empecilho na briga judicial, pois com certeza ganharia a causa”, explica Rodrigues.
Ao saber que havia mandado de prisão em aberto contra ela, Regina Lúcia se entregou à Polícia na última quarta-feira, na Delegacia de Capturas e Polinter, onde está presa. Segundo o delegado Rodrigues Júnior, Regina nega participação no crime. “Mas as provas são de natureza técnica e irrefutáveis”, garante o delegado geral da Polícia Civil, Luiz Carlos Dantas. “Não descartamos inclusive a possibilidade de ela ter participado do crime material”, completa Dantas.
A Polícia Civil não deu detalhes de como chegou aos nomes dos acusados. Segundo o delegado Franco Pinheiro, o Ministério Público já ofereceu denúncia contra a acusada e o processo foi encaminhado à Justiça.
Contra Carlos Cley, há três mandados de prisão em aberto, sendo um pela morte da advogada Danielle Ximenes e outros dois homicídios no Amapá.
Regina e Carlos se conheceram na Delegacia de Horizonte, quando ela atuava como escrivã na unidade, segundo informou o delegado geral. Na época, o acusado estava preso por porte ilegal de armas.
ENTENDA A NOTÍCIA
Escrivã da Polícia Civil é acusada de planejar morte de advogada. Segundo a Polícia, o crime foi motivado por disputa judicial envolvendo herança de um cliente da vítima. Autor dos disparos está foragido.
Saiba mais
Regina Lúcia foi candidata a vereadora pelo município de Horizonte, pelo PSDB, mas não foi eleita. Conhecida como Regina Bezerra, ela obteve 14 votos válidos no pleito.
A investigação do assassinato da advogada foi acompanhada pela Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Ceará, por meio do Centro de Apoio e Defesa do Advogado e da Advocacia.
Danielle Ximenes era advogada criminalista desde 1992.
Em julho último, durante inspeção policial no 30º Distrito Policial, no bairro São Cristóvão, foram encontradas 110 armas na delegacia.
Sobre o crime
Maria Danielle Ximenes, 52, foi alvejada com três tiros, dentro de seu escritório, no bairro Cidade dos Funcionários, na manhã de 22 de junho deste ano.
Segundo a Polícia, a advogada recebia um casal de clientes em seu escritório, localizado na rua Chico Lemos, quando foi surpreendida por um homem armado.
O criminoso invadiu o estabelecimento e atirou por três vezes contra a advogada. Os tiros atingiram o ombro direito, a mão e o tórax da vítima.
O assassino fugiu em uma motocicleta. Danielle Ximens morreu a caminho do hospital.
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