[an error occurred while processing this directive][an error occurred while processing this directive] A nossa fuga é Cristo | Espiritualidade | O POVO Online
artigo 24/05/2015

A nossa fuga é Cristo

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Em todo o mundo, onde quer que a Bíblia tenha sido pregada haverá sempre pessoas que ouviram falar do Sermão do Monte. As declarações profundas de Jesus acerca do amor ao próximo, da não-resistência ao perverso, de como retribuir ao mal com o bem e de renunciar ao espírito de vingança quando se foi ofendido, fazem parte de um conteúdo literário jamais dito por alguém. Gerações inteiras têm sido tocadas pela maneira direta e transparente com que Jesus falou da maldade latente no coração humano e das soluções.

 

John Stott, teólogo inglês, no livro O Incomparável Cristo fala da influência do Sermão do Monte na vida de líderes como Mahatma Gandhi que defendia um Estado em que a polícia usasse a força só raramente e onde as prisões fossem transformadas em escolas; do escritor russo Leon Tolstoi que afirmava que todos os homens viveriam em paz uns com os outros se tão somente obedecessem aos mandamentos de Cristo literalmente e, do pastor Martin Luther King Jr. Que no sermão “Amar seus inimigos”, escrito numa cela da Geórgia denunciava a capacidade destrutiva do ódio, tanto para o ofensor como para o ofendido.

 

A violência cresce no nosso mundo junto com o avanço científico e tecnológico; na medida em que prospera a sociedade multiplicam-se também os conflitos em função das desigualdades sociais, alimentados pela competitividade, característica do sistema econômico mundial, sem falar das novas formas de aplicação do mal e de suas descobertas. O pior de tudo é que aos poucos nos deixamos adestrar a estas formas horríveis de vida. A violência e morte enfim, entraram em nosso cotidiano.

 

Como sobreviver num mundo assim? Como respirar quando falta ar para todos? Não há respostas para a Paz dentro do homem. A solução terá que vir de fora dele pois o que a história nos mostra é um ser humano totalmente adoecido, em desajuste com o seu meio e incapaz de estabelecer a Paz; Há uma crise que acompanha o homem desde o seu aparecimento, de onde provêm todos os males do mundo.

 

Há 2.000 anos, o apóstolo Paulo, o mais importante Teólogo afirmou: “ ...todos os homens são pecadores e precisam de Deus”. (Romanos 3). Há 3.000 anos o Grande Rei Davi, o escolhido de Deus disse: “...já nasci pecador; sim desde o momento que minha mãe me deu à luz”. (Salmo 51). Há 4.000, anos, Jó, um dos homens mais sábios de sua época disse: “... o homem nasce para a tribulação, como as faíscas voam para cima”. (Jó 5)

 

Há uma solução para a humanidade, sim, e a resposta final está na Pessoa de Jesus Cristo, o Príncipe da Paz, Aquele que “Quando insultado não revidava, quando sofria não fazia ameaças” (I Pe.2) mesmo tendo poder para isso. Somente Ele pôde afirmar: “A minha Paz vos dou”. (João 14).

 

Resta-nos rendermos totalmente a Ele e praticarmos seus ensinos, para isso é preciso termos coragem para abandonarmos nossos confortáveis castelos da religiosidade, do conhecimento científico e das ideologias onde costumeiramente nos refugiamos de Cristo.

Abimael Prado é pastor da Igreja Presbiteriana de Fortaleza. Capelão da Ordem dos Ministros Evangélicos do Ceará - Ormece

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