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O setor de bebidas teme que a alta do ICMS reduza a margem de lucro das empresas, mas também gere um cenário de sonegação e informalidade. “Não temos condições de repassar impostos. Trata-se de uma situação convidativa à sonegação. O comerciante não deixará de vender. Mas o acréscimo do imposto, para alguns, será um convite à informalidade”, destaca o Cláudio Targino, presidente do Sindicato das Indústrias de Águas Minerais, Cervejas e Bebidas em Geral do Estado do Ceará (Sindibebidas).
A elevação das alíquotas para bebidas alcoólicas é vista com desconfiança por Luiz Gastão, presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Ceará (Fecomércio-CE). Ele diz que os aumentos que incluem vinhos e cervejas deviam ter sido diferenciados. Nesse sentido, destilados ou bebidas com alto teor alcoólico pagariam mais alíquota. “Observo prejuízo, já que quanto maior a alíquota, serão buscadas alternativas para diminuir o custo”. (Átila Varela)
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