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Nathália Bernardo, editora-adjunta do Núcleo de Negócios
Saiu melhor que a encomenda. Para os investidores, claro. Levy e sua turma fizeram o que tinha de ser feito para mostrar credibilidade depois do rebaixamento da nota de risco brasileira. Enquanto os contribuintes se contorcem, o mercado respira aliviado, o dólar cede e a bolsa se recupera. Mas essa lua de mel não deve durar muito.
O pacote anunciado ontem significa um novo round na luta contra o Congresso pela aprovação das medidas. Tudo à mercê do humor parlamentar, no qual o Governo apostou alto. Metade (R$ 32 bi) só na CPMF. Aquela mesma da qual o Executivo já tinha desistido depois de sentir a resistência.
As medidas também são o flagelo de uma presidente com recorde em baixa popularidade. Afinal, no país no emprego público, não dá para esperar afagos com congelamento de salários de servidores e suspensão de concursos públicos. A instabilidade política se agrava.
A economia vai junto.
A instabilidade também é jurídica com a revisão de benefícios fiscais já concedidos para alguns setores, como de PIS/Cofins para a indústria química. Somado ao aumento de carga tributária, o cenário se traça ainda mais tenebroso para empresários já desconfiados.
Eles adiam investimentos e deixam de gerar empregos. O mesmo faz o Governo quando corta o PAC e o Minha Casa, Minha Vida.
Assim, o PIB fica menor, a arrecadação cai e o Brasil se torna mais arriscado para investidores. É um círculo. Torçamos para sair dele.
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