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Os desafios do setor de atacado com a logística neste período de crise econômica foi o tema da palestra do professor da Fundação Dom Cabral, Paulo Tarso Resende. Ele é doutor em planejamento de transportes e logística. Após a palestra, parte da programação da Convenção Anual da Abad 2015, ele falou ao O POVO. Mas foi rapidamente. Teve que sair às pressas por um problema de logística. Há poucas opções de voo de Fortaleza ao Rio de Janeiro. A convenção termina hoje no Centro de Eventos do Ceará (CEC).
O POVO - Em que patamar a má logística do Brasil tem afetado o setor atacadista?
Paulo Resende - Os atacadistas, se eles não tiveram uma boa gestão, perdem essa vantagem competitiva que eles têm que é da logística. O cenário logístico é muito ruim. Em compensação, se estivermos no setor atacadista distribuidor a valorização da capacitação em gestão, podemos reverter o mercado.OP - O senhor afirmou que o cenário de infraestrutura logística no Brasil não vai mudar em um tempo razoável. Por que?
Paulo - A falta de investimento e de planejamento. Temos no Brasil uma situação praticamente de sobrevivência de quem administra o País. Todas as turbulências engolirão o planejamento e o investimento.OP - Está havendo uma disputa no Nordeste por um hub aéreo. Qual a medida da importância de um equipamento como esse?
Paulo - Entendo muito a disputa de Natal, Recife e Fortaleza pelo hub da TAM ou de qualquer outro do setor aéreo. Eu fico decepcionado com essa disputa. Acho que o Nordeste deveria ter um hub da TAM e não nenhuma dessas cidades. Para que ficar brigando?OP - O dólar valorizado traz ganhos à exportação. É o momento do setor resolva seus problemas estruturais?
Paulo - Deveríamos, no caso do Nordeste, fortalecer a proximidade que tem em relação à Europa e aos Estados Unidos. Deveria vir um planejamento aeroportuário e portuário para que o Nordeste se transformasse em um centro com melhor logística para exportação. Mais uma vez, eu defendo que os governadores se unam para isso e não fiquem brigando entre si.OP - Há um movimento no Congresso Nacional para que a alíquota do ICMS seja unificada, sob o argumento de acabar com a chamada “guerra fiscal”. O senhor é a favor dessa reforma?
Paulo - A equiparação é boa. É preciso caminhar nessa direção. A guerra fiscal é prejudicial, porque atrai a empresa a partir de um elemento frágil. É lei e você pode mudar a qualquer momento. A decisão tem que ser baseada em uma melhor logística, melhor aproveitamento tributário. Se conseguir isso, tudo bem.OP – Como o e-commerce afeta o atacado?
Paulo - É um grande desafio logístico. O varejo vende fracionado. A internet você não sabe de onde vem e quando vem.OP - Esse debate já chegou ao setor?
Paulo - Não. Acho que o atacado vai ser pego de surpresa.
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