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As Bolsas chinesas tiveram ontem mais um dia de pânico, que paralisou quase metade dos negócios com ações de empresas do país e levou o governo a acelerar seu programa de compra de papéis corporativos para conter a maior queda nos preços das ações em 20 anos.
O desastre com as ações chinesas, que ocorre quando as atenções dos mercados globais estão voltadas para a crise na Grécia, já é visto como um possível “estouro de bolha” na China, país que mantém forte expansão na Bolsa e na economia desde 2007.
O índice CSI300 das maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen fechou em queda de 6,8%, enquanto o índice geral da Bolsa de Xangai, indicador de referência na China, registrou uma forte queda de 5,9%, apesar das novas medidas anunciadas pelo governo para tentar estabilizar o mercado
O índice, que ontem fechou com uma queda de 1,29% após um breve respiro de alta na segunda-feira depois de uma série de intervenções das autoridades, caminha rumo ao pior mês de sua história ao acumular perdas de 29% nas três últimas semanas.
Na sexta (3), as Bolsas chinesas já tinham experimentado forte retração, o que foi chamado de Sexta-Feira Negra na China.
Após atingirem em meados de junho sua maior alta em sete anos, as ações chinesas passaram a desabar na semana passada, quando os bancos chineses reduziram a oferta de crédito para os investidores cumprirem suas obrigações (pagamento de margens de transação) com as Bolsas.
Isso teria levado à suspensão dos negócios em várias corretoras e agentes do mercado de ações. Segundo o jornal britânico “Financial Times” somente ontem, 173 grupos listados nas bolsas de Xangai e Shenzhen suspenderam o comércio de ações.
No total, já são 940 empresas, ou mais de um terço das companhias listadas nas duas bolsas. As ações já perderam US$ 3 trilhões em valor. Para conter o pânico, o governo chinês fez até um apelo às empresas para implementarem planos de recompra.
Reação
Em meio a preocupações com a China e a Grécia, o dólar teve forte alta ontem e fechou acima de R$ 3,20 pela primeira vez em três meses. O dólar comercial subiu 1,61% (R$ 0,051) e fechou vendido a R$ 3,234, na maior cotação desde 27 de março (R$ 3,241).
Na máxima do dia, por volta das 12h, a moeda norte-americana atingiu R$ 3,236. A divisa acumula alta de 4,02% em julho e de 21,63% no ano. O preço do minério de ferro na China despencou 11% nesta quarta, atingindo sua menor cotação em 10 anos.
A China é o principal mercado da brasileira Vale, maior produtora global de minério de ferro. (das agências)
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