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Os aeroportos de Garulhos (São Paulo) e de Brasília são equipamentos que já entraram em regimes de concessões. Antes possíveis gargalos de voos e sujeitos a congestionamentos, eles despontam em infraestrutura.
“O poder público mostra morosidade. O setor privado se mostra mais célere. O ganho está na redução de prazos”, ressalta o Carlos Grotta, especialista em transporte aéreo e infraestrutura aeroportuária do Centro Paula Souza, em Garulhos.
No aeroporto de Garulhos, administrado pela GRU Airport, a área de terminal passou de 191 mil², antes da concessão, para 387 mil ². A capacidade passou de 30 milhões para 42 milhões de passageiros/ano. A oferta de empreendimentos para locação também aumentou. Foram abertos de 140 novos estabelecimentos, totalizando 244 lojas.
“A percepção dos passageiros em relação ao aeroporto melhorou bastante”, destaca Marcus Santarem, diretor do GRU Airport.
Em Brasília, administrado pela Inframerica, ocorreu a substituição de pontes de embarques antigas, expansão do estacionamento, reforma do terminal de cargas, ampliação do pátio de aeronaves em 300 mil m². O aeroporto, que em 2012 recebeu 15,8 milhões de passageiros, chegou o ano passado com uma movimentação de 18,1 de passageiros. (AV)
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