[an error occurred while processing this directive][an error occurred while processing this directive] Nove acusados são soltos em menos de 48 horas | Economia | O POVO Online
Operação Fidúcia 27/03/2015

Nove acusados são soltos em menos de 48 horas

A operação da Polícia Federal investiga prejuízos que podem atingir R$ 100 milhões em empréstimos fraudulentos na Caixa Econômica Federal (CEF). Das 17 prisões efetuadas, 12 são temporárias e 5 preventivas
notícia 3 comentários
{'grupo': ' ', 'id_autor': 16420, 'email': 'andreh@opovo.com.br', 'nome': 'Andreh Jonathas'}
Andreh Jonathas andreh@opovo.com.br
Compartilhar


Após menos de 48 horas das prisões realizadas pela Polícia Federal (PF) na Operação Fidúcia, nove investigados foram soltos. Estavam em prisão temporária e fazem parte do grupo de 17 pessoas presas investigadas no caso de fraude de financiamentos da Caixa Econômica Federal (CEF) em Fortaleza.

 

Saíram, ontem, da Delegacia de Capturas o gerente de agência Francisco Evandro Cavalcante Marinho; o gerente de Atendimento de Pessoa Jurídica, Joacy Nogueira de Oliveira e o suspeito de intermediação, Geovane Silva Oliveira Filho. A gerente geral de agência, Ana Márcia Cavalcante Nunes, também foi solta. Ela estava na Superintendência da Polícia Civil do Estado do Ceará.


A operação investiga desvios em contratos de concessão de empréstimos que atingem R$ 20 milhões comprovadamente em um período de um ano e meio. Mas podem chegar a R$ 100 milhões. Há três mandados de prisão a serem cumpridos de pessoas que, segundo a Polícia Federal, estão foragidas.


O POVO acompanhou a soltura de Evandro Marinho, que ocorreu por volta das 14h, após a chegada do oficial de Justiça Roger Santos. Ele apresentou o alvará de soltura assinado pelo Juiz Federal Francisco Luís Rios Alves. Além do oficial, acompanhou a saída o seu advogado, Nestor Santiago. O investigado saiu em uma viatura da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), que é no mesmo prédio. Havia familiares dos presos do lado de fora da Delegacia de Capturas.


O advogado explicou que utilizou o argumento de que ele já havia sido ouvido, além de que as buscas e apreensões já tinham sido feitas. Sendo assim, diz Nestor, não havia mais necessidade de seu cliente continuar preso, já que se tratava de uma prisão temporária. Ressaltou as más condições da celas. “Tem muita gente, é quente. Mas foram bem tratados”.


O POVO também acompanhou a saída de Joacy e Geovane. A soltura de Ana Márcia foi confirmada por seu advogado, Paulo Quezado. A Justiça havia determinado também a indisponibilidade dos bens dos investigados.


Outros cinco foram libertados na noite de quarta. A ordem de soltura fora concedida por liminar do desembargador federal do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, no Recife, Rogério Fialho Medeiros. Foram soltos os empresários André Luís Bastos Praxedes, Flávio Benevides Bomfim e Egberto Bossardi Frota Carneiro, além de Jaime Dias Frota Filho, gerente geral da Caixa da agência Dom Luiz e o Superintendente Nacional da Caixa para o Nordeste, Odilon Pires Soares.


Flávio Jacinto, advogado dos irmãos e empresários Ricardo, Diego e Fernando Carneiro, entrou com um pedido de habeas corpus para os três, que estão em prisão preventiva. “Solicitamos as garantias constitucionais para que respondam em liberdade”, afirmou. Ele aguarda algum encaminhamento hoje.

 

Nova prisão

O empresário William Bezerra Segundo,investigado na operação Fidúcia, que estava viajando e não teve o mandado de prisão cumprido no início da operação, retornou para Fortaleza na noite da última quinta-feira, 26, e na manhã desta sexta-feira, 27, se apresentou para à Polícia Federal onde passou por interrogatório realizado pelo delegado federal Gilson Mapurunga.

 

Após o interrogatório foi dada a ordem de prisão temporária contra o empresário. O advogado de William informou ao O POVO que já foi dada entrada no pedido de revogação da prisão. 


Polícia Federal

Conforme o superintendente regional da Polícia Federal do Ceará, delegado Renato Casarini, o prazo para a conclusão do inquérito é de 30 dias, a contar do dia 24 de março. “A equipe continua colhendo alguns depoimentos e analisando documentos e todo o material apreendido. Pode haver novas medidas judiciais”, ressaltou sobre o que vai acontecer a partir de agora. (colaborou Átila Varela, atilasantos@opovo.com.br)

 

Dicionário


Prisão temporária. Instrumento usado em uma investigação policial. Tem um prazo de cinco dias, prorrogável por mais cinco para soltura. É usada para que o investigado esteja disponível à Polícia para prestar esclarecimentos ou não tumultuar as provas, por exemplo.


Prisão preventiva. Usada por conveniência do inquérito e do processo criminal e para assegurar a aplicação da lei quando há risco de o investigado deixar o País, movimentar valores ou tentar o contato com objetos do crime. Não tem prazo. Dura enquanto for necessária às investigações.

 

Entenda o caso


Na última terça-feira, a Polícia Federal cumpriu 56 mandados expedidos pela 32ª Vara da Justiça Federal, sendo cinco mandados de prisão preventiva, 12 mandados de prisão temporária e 14 de condução coercitiva.

O grupo, formado por empresários, laranjas e funcionários da Caixa é investigado por prejuízo de,ao menos, R$ 20 milhões ao banco. O valor pode chegar a R$ 100 milhões.


Foram cumpridos também 25 mandados de busca e apreensão, que resultou na apreensão de carros de luxo como Porsche, Maserati, BMW, Mercedes, quantias em dinheiro e uma aeronave de pequeno porte.


De acordo com a PF, para obter os financiamentos sem garantia, o grupo criava empresas de fachada em nome de laranjas. Em seguida, falsificava documentação. Os funcionários da Caixa, por sua vez, manipulavam o processo de concessão de empréstimos, ignorando regras básicas de segurança e deixando de verificar a documentação.


As investigações da PF tiveram início em março do ano passado, após auditoria da própria Caixa, que resultou no desligamento de dois gerentes da agência da Avenida Dom Luís - Israel Batista e David Athilla. Depois que deixaram o banco, eles delataram o esquema.

 

Compartilhar
espaço do leitor
Andrezza Lopez 30/05/2015 11:27
Empréstimo oferta de 48 horas Olá! Recorro a todos os indivíduos na necessidade de compartilhar isso Eu trago meu dinheiro apoio a todas as pessoas capazes de pagá-lo com uma taxa de juros anual de 2% e um tempo variando de 1 a 30 anos. Isso é feito nas seguintes áreas: -imobiliária -Investimento -Hipoteca -Automotivo -Funcionários e outros. Por favor, escreva-me pelo meu endereço de mail:mulliezgerard53@gmail.com
Saulo Sampaio 27/03/2015 15:33
O Geovane era assessor do Secretário da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social STDS...será que era só ele ? não é bom a policia investigar o secretário tambem ?
Ademir Oliveira Silva 27/03/2015 14:45
PARABÉNS ao OPOVO! Pelo menos os nomes estão divulgados.
3
Comentários
500
As informações são de responsabilidade do autor:
  • Em Breve

    Ofertas incríveis para você

    Aguarde

Erro ao renderizar o portlet: Caixa Jornal De Hoje

Erro: maximum recursion depth exceeded while calling a Python object

ACOMPANHE O POVO NAS REDES SOCIAIS

Erro ao renderizar o portlet: Barra Sites do Grupo

Erro: <urlopen error [Errno 110] Tempo esgotado para conexão>

Jornal de Hoje | Economia