Investigados ainda aguardam por liberação
Advogados de defesa dos dezessete investigados por envolvimento no esquema de fraude na Caixa Econômica Federal ainda aguardam a liberação dos acusados por parte da Justiça Federal.
O advogado, Leandro Vasques, que defende 11 deles, informou que entrou com pedido de habeas corpus na manhã de ontem no Tribunal Regional Federal em Recife.
“Pedi revogação da prisão ao próprio juiz (Francisco Luiz Rios Alves, da 32ª Vara da Justiça Federal), porque eu considero que, diante do fato de muitos dos meus clientes já terem prestado interrogatório, não existe razão da manutenção dos mesmos em custódia, uma vez que a prisão é medida de exceção”, complementa.
Dentre os clientes de Vasques, o empresário José Hybernon Cysne Neto, acusado de ser aliciador de laranjas e que foi preso no Rio de Janeiro, teve requerida transferência de prisão para Fortaleza. “Ainda não pedi a liberdade dele porque ele ainda não foi interrogado”, informou o advogado.
Sobre o empresário André Luís Bastos Praxedes, Vasques diz que ele não possui nenhuma empresa em seu nome que tenha se favorecido do esquema. Já Odilon Pires Soares, superintendente nacional da Caixa para o Nordeste ”não tem nenhuma participação e sequer conhece os operadores do esquema. Ele está bem distante de qualquer núcleo operacional e não pode ser responsabilizado objetivamente”, alega. Empresários que denunciaram o esquema ao MPF e à PF também são clientes de Vasques.
Quem está defendendo mais três investigados é o advogado Paulo Quezado, que não quis se pronunciar sobre o caso por este estar em sigilo de Justiça. (Beatriz Cavalcante)
As informações são de responsabilidade do autor:
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