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Até maio do próximo ano, deverá entrar em operação no município de São Gonçalo do Amarante a primeira fábrica de conservas de pescado do Norte e Nordeste. A indústria, cujas obras foram iniciadas em novembro, é fruto de uma parceria firmada em maio deste ano entre a cearense R&B Aquicultura e a Crusoe Foods do Brasil, empresa do grupo espanhol Jealsa, segundo maior produtor de conserva da Europa.
O empreendimento será instalado na fábrica de beneficiamento de pescado da R&B Aquicultura, situada no distrito de Siupé. Segundo Max Mapurunga, sócio-diretor da R&B Aquicultura, o investimento na ampliação da planta é de R$ 10 milhões, dos quais 80% são da Crusoe Foods e 20% da empresa cearense.
A expectativa, diz Mapurunga, é que a unidade produza aproximadamente oito milhões de latinhas de sardinha e atum por mês. Mas para isso, o empresário diz que serão necessárias 40 toneladas de sardinha e 15 toneladas de atum por dia, “para poder atingir a capacidade máxima de produção nessa primeira fase”. A meta é produzir até o final de 2014 nove milhões de latinhas por mês.
A princípio, parte dos peixes que abastecerão a unidade será importada do Marrocos. E a outra parte virá do estado do Rio de Janeiro, por cabotagem, além do que é pescado no litoral do Ceará. Hoje, a R&B Aquicultura faz o processamento de camarão, lagosta e peixe. Segundo Mapurunga, a empresa deve fechar 2013 com 280 toneladas de lagosta processada.
Quase a totalidade dos peixes que serão beneficiados e enlatados no Ceará será destinada ao mercado brasileiro, dos quais cerca de 60% para a região Nordeste, maior mercado consumidor de atum e sardinha em conserva do Brasil. “Por isso a Crusoe veio para cá”, diz Mapurunga. Além de produzir enlatados, a unidade irá processar farinha e óleo de peixe, que utilizará como matéria prima vísceras, cabeças e rabos dos peixes tratados. Esta produção será comercializada como ração para camarão e tilápia.
Empregos
A expectativa é de que o novo empreendimento gere 400 empregos diretos, além dos 60 postos de trabalho existentes hoje na R&B Aquicultura. Segundo Max Mapurunga, 80% da mão de obra da empresa é feminina. No entanto ele diz que ainda há dificuldade em captar mão de obra qualificada, e que por isso a empresa também está investindo em capacitação. “O Sebrae, e órgãos do Estado poderiam ajudar nesse sentido”, ele diz.
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