[an error occurred while processing this directive][an error occurred while processing this directive] Respostas. Instituições negam intolerância | DOM. | O POVO Online
Vida & Estilo.dom 26/07/2015

Respostas. Instituições negam intolerância

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Segundo Cristiano Pereira, titular da Coordenadoria de Políticas para Promoção da Igualdade Racial (Coppir), apesar dos relatos de abusos por representantes das religiões de matriz africana, não há registro de denúncias oficiais desse tipo na Secretaria Municipal de Cidadania e Direitos Humanos. “No entanto, há um diálogo permanente com esses grupos”, ressalta.


A Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma) infomou, em nota enviada ao O POVO, que a abordagem de seus agentes é “sempre no sentido da atender a algum cidadão que se sentiu incomodado por poluição sonora e nunca com o fato da religião em si”.


Por meio de sua assessoria, a Secretaria Municipal de Educação (SME) comunicou que tem agido em parceria com a Coppir no combate à discriminação racial através do projeto Erê nas Escolas, que trabalha temáticas como respeito, bullying e preconceito. Há também, de acordo com a pasta, investimento na aquisição de livros paradidáticos envolvendo essa temática, além de parceria com a UFC na formação de professores em “pretagogia”.


Quanto ao cumprimento da lei 11.645, a Secretaria de Educação do Estado (Seduc) divulgou que tem feito diálogo com o Movimento Negro e Indígena. Em 2013 e 2014, conforme a assessoria da pasta, foram realizadas duas formações em História e Cultura Afro indígena Cearense. E este ano, já foi realizada a primeira etapa de formação de professores multiplicadores com mesas redondas, oficinas e aulas de campo.


Autora de tese sobre religiões de matriz africana em Fortaleza, a professora da UECE Zelma Madeira está, há dois meses, na Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial do Estado (Ceppir). Sem orçamento, o maior desafio da gestora é orientar e acompanhar casos de violação de direitos, além de articular junto às instituições públicas entendimento e novas posturas diante dessas questões. “Nosso modo de trabalhar é pela via da transversalidade política”, diz ela, sobre conversas com as pastas de educação, cultura e, num próximo momento, segurança pública.


“Para nós, população negra, as religiões de matriz africana tiveram grande influência no sentido de garantir nesses terreiros, nesses templos religiosos, o lugar do amparo, da acolhida, daí nós termos de enfrentar esse desrespeito, essa ignorância, que não é uma ignorância neutra”, diz ela.


A assessoria da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Estado (SSPDS) respondeu ao O POVO que não poderia se manifestar acerca de casos isolados que não foram informados oficialmente à pasta.

 

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