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Patrício João Pinho Leite, 16 anos
“Vida de vagabundo não tem futuro”. Era o conselho dado pela mãe. Criado no conjunto São Miguel, Patrício tinha como principais divertimentos o futebol com os amigos, o videogame na casa do padrasto, as “arengas” com as duas irmãs mais velhas e a conexão do Wi-Fi de um dos vizinhos, que disponibilizava a senha para os conhecidos.
Era chamado de Patrick na comunidade e tinha desistido dos estudos no 3° ano do ensino fundamental. Perdeu o pai ainda criança. Também a tiros e também nas ruas do São Miguel. No caso do pai, o assassino fora um traficante de drogas. Por estar no território dominado pela gangue da Mangueira, a mãe temia que as idas e vindas de Patrício à escola resultassem em tragédia. A guerra com a quadrilha rival (Coqueirinho) já foi mais sangrenta. Mas ainda intimida.
Na noite da chacina, estava na calçada mexendo no celular com Marcelo, um dos amigos mais próximos e também vítima. A namorada, que morava no Curió, havia falado das primeiras mortes pelo telefone. Quando os assassinos chegaram à rua, Patrício levou duas coronhadas e dois tiros na cabeça. O celular não foi encontrado pela família. Ficou, no entanto, o fone de ouvido ensanguentado. As mortes foram registradas à 1h54min.
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