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“Existe uma tristeza, uma sensação de fraqueza, de impotência... Estamos passando por um quadro muito complicado. Sabemos que não é um fato isolado. A gente entrega nas mãos das autoridades e primeiramente nas de Deus”. Esse é o depoimento de Flávio Holanda, cunhado do sargento da Polícia Miliar José Eudes da Silva Monte, 46, baleado na cabeça na noite de terça-feira, 26, durante roubo a um coletivo da linha Conjunto Ceará-Antônio Bezerra.
Holanda diz que Monte é “o irmão que ele sempre quis ter”. “Um senhor, pai de família e dedicado. A tropa toda conhece ele”. Conforme o cunhado, o PM tem 25 anos de corporação e nunca respondeu a um processo administrativo. Casado há 20 anos, José Eudes é pai de uma jovem de 19 anos e de um adolescente de 16. “Clima de revolta não, mas a tristeza existe”, comentou o parente.
Após o crime, foi montada uma operação envolvendo a PM, a Polícia Civil, com o 12º Distrito Policial, e a Coordenadoria de Inteligência que acabou na prisão em flagrante dos suspeitos: Raquel Rodrigues Lima, 19, que responde na Justiça por adulteração de veículo; Carlos Maik Pinto Martins, 24, que possui antecedentes por homicídio e tráfico de drogas; além de Raimundo Nonato Sousa Barroso, 24, que responde por roubo e dois homicídios. O último preso é Cristian Nilton Nascimento da Silva, 20, apontado pela Polícia como o responsável por atirar no policial. Ele foi detido ontem à noite no distrito de Jurema, na Caucaia.
De acordo com coronel Arnold Coelho Marques, do 17º BPM, Raimundo seria responsável por dar apoio na fuga em um Celta preto, que foi apreendido. Já Raquel ficava com a arma em uma mochila.
Conforme o delegado Breno Fontenele, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o flagrante deve ser por associação criminosa e tentativa de latrocínio. Na noite de ontem, o Instituto Doutor José Frota (IJF) informou que o PM seguia internado em coma, em estado crítico. Caso condenados, os suspeitos podem ter pena superior a 30 anos.
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