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O Ceará encerrou 2015 com uma redução de 9,5% no número de homicídios registrados, numa comparação com o ano anterior. Em 2014, houve 4.439 assassinatos. No ano passado, foram 4.019 casos. O resultado representa quase o dobro da meta do Programa Nacional de Redução de Homicídios (PNRH), que é de 5%. A média diária de mortes também diminuiu, passando de 12 para 11. Cerca de 80% da queda foi proporcionada pelo resultado de Fortaleza, cujos casos caíram 17%.
Sozinha, a Capital respondeu por 41,1% dos assassinatos no Estado. A Região Metropolitana, que obteve queda de 10,3%, acumulou 19,1% das mortes registradas. Encabeçado por Sobral, o Interior Norte, que teve queda de 2,3%, concentrou 16,5% dos casos. Já o Sul, puxado por Juazeiro do Norte, única região a apresentar alta (2,4%), registrou 23,1% dos chamados Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) do Estado, que incluem homicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte.
“É por isso que estamos tentando olhar também para o Interior”, disse o governador Camilo Santana, ao apontar as ações de Segurança na região, como expansão do Ronda de Ações Intensivas e Ostensivas (Raio), do Batalhão de Divisas e a instalação de bases da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) em alguns municípios.
De acordo com Camilo, o mapeamento dos índices de violência servirá de base para elaborar estratégias da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) em 2016. “Em cidades como Juazeiro do Norte, que estava com índices crescentes de homicídios, com a implementação do Raio e da base do Ciopaer, conseguimos redução de 22% nas mortes”, destacou.
A divulgação dos dados ocorreu na sede da SSPDS, no bairro São Gerardo, no fim da manhã. Camilo classificou o ano de 2015 como “positivo”. Ele antecipou que a meta de 6%, estabelecida para a redução dos homicídios no Ceará, será mantida, e que outras medidas, como o restabelecimento de meta para os casos de Crimes Violentos contra o Patrimônio (CVPs), de 20%, estão sendo analisadas. “Depois de 17 anos — e eu gosto de frisar esse número, porque 17 anos não são 17 meses nem 17 dias — nós conseguimos uma redução”, enfatizou.
Para tanto, de acordo com a assessoria da SSPDS, o governador utilizou números do Datasus (o banco de dados do Sistema Único de Saúde), que são semelhantes ao da SSPDS. Nas estatísticas da pasta, porém, o Estado havia pequenas quedas, entre 2003 e 2004 (de duas ocorrências) e entre os anos 2000 e 2002. Naquele período, a SSPDS contabilizava somente os homicídios. Casos de lesão corporal seguida de morte e latrocínio não entravam para as estatísticas.
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Veja vídeos da divulgação dos dados: opovo.com.br/videosErro ao renderizar o portlet: Caixa Jornal De Hoje
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