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Há exatos seis anos, Alanis Maria Laurindo deixava um vazio na família. Caso estivesse viva, teria hoje 11 anos. Relembrando o crime que interrompeu a vida da criança, a mãe Patrícia Laurindo diz que a família nasceu novamente para aprender a lidar com a saudade. A mulher que perdeu a filha em uma tragédia que mobilizou todo o Ceará contou ao O POVO como se reconstruiu após Alanis ser vítima de sequestro em uma igreja no Conjunto Ceará, seguido de violência sexual e morte.
Patrícia foi voltando à rotina aos poucos. Durante a entrevista, a boneca preferida da menina ocupava o vazio nas mãos da mãe. “Guardei algumas coisas, a maioria doei. Tenho duas caixas com brinquedos e roupas dela. São coisas que eu não consigo me desfazer. Não procuro estar olhando, porque dói e machuca, mas também tem uma lembrança boa”, relatou.
A mãe diz que procura não lembrar da “parte ruim”. “O que fica é a saudade. Todo dia alguém lembra dela. Um dia sou eu, no outro meu marido, minha mãe...”. Diante da perda, ela se viu obrigada a começar do zero. “Foi difícil a gente se reconstruir. Passei quatro anos para conseguir engravidar novamente. Deus nos abençoou com um bebê e a falta dela sempre vai existir. Ele jamais vai preencher, porque ele é outro filho, outra criança, mas ele veio para dar mais sentido à nossa vida”, revelou, citando que Alanis sonhava com um irmão. O bebê de dez meses parece muito com a menina.
Justiça
Patrícia disse que ver Casin foi um misto de sentimentos ruins, de angústia, vontade de matar e morrer. “Graças a Deus ele está lá preso e tenho medo que seja solto. Já fez com a primeira, com a segunda e pode fazer com a terceira. Não sei se tratam ele mal ou bem. Não quero saber. Só quero que ele não seja solto”.
Segundo a Secretaria da Justiça (Sejus), Antônio Carlos Xavier segue preso na Penitenciária Francisco Hélio Viana de Araújo, em Pacatuba. Por determinação judicial, ele fica isolado dos demais internos.
Saiba mais
O caso
Alanis brincava com crianças do lado de fora da Igreja Nossa Senhora da Conceição, no Conjunto Ceará. Durante a missa, a menina sumiu e foi encontrada apenas no outro dia. Ela foi raptada, sofreu violência sexual e foi morta.O assassino de Alanis foi preso dias após o crime no Terminal do Siqueira. Ele já havia sido preso por estupro uma vez, mas estava foragido. Casin foi julgado e condenado a mais de 30 anos de prisão. Na época, a perícia comprovou que o DNA encontrado em Alanis era de Casin.
Avenida
Atualmente, o matagal no bairro Antônio Bezerra, onde Alanis foi encontrada morta, está cercado por muros. A avenida da igreja de onde Alanis foi levada ganhou o nome dela.
Multimídia
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