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Um pastor evangélico é o principal suspeito de ter assassinado a ex-mulher no bairro Conjunto Ceará. A vítima foi encontrada dentro de casa por volta das 16 horas de ontem. A mulher, de 49 anos, apresentava ferimento na cabeça provocado por um tiro.
Conforme o sargento Valter Abreu, do 17º Batalhão de Polícia Militar (BPM), que esteve no local do crime, os vizinhos ouviram barulho vindo da casa, mas pensaram que fosse de uma bomba “rasga-lata”. Valter, que é fiscal de policiamento do Conjunto Ceará, afirmou que o suspeito pode ter matado a ex-mulher pela manhã. O filho do casal só encontrou o corpo da mãe à tarde. “Tudo leva a crer que o marido matou a ex-mulher e fugiu em seguida. Ele fechou a casa e foi embora”, contou o sargento. Conforme a Polícia, o pastor estaria afastado da igreja.
O circuito de câmeras de segurança de uma casa vizinha registrou o momento em que o pastor entrou na casa, às 10h26min. Pelas imagens, ele não permaneceu mais de um minuto na residência e foi embora a pé. É a única pessoa vista entrando e saindo do local do crime durante a manhã.
Testemunhas
Uma vizinha escutou o barulho vindo da casa e tentou contato com a vítima. “Antes das 11 horas a vizinha teria ouvido tiros e enviou mensagens por Whatsapp pra ela. As duas eram muito amigas. A vizinha também ligou para ela, mas ninguém atendeu”, comentou o sargento Valter Abreu.
Outro morador da região disse ter estado com a vítima há 15 dias. “Ela falou que estava separada e que o homem continuava na casa. Perguntei como era isso e ela disse que ele continuava lá porque ela tinha medo das ameaças dele e relatou que o marido era muito violento”, disse.
O casal teve três filhos. Um deles mora em São Paulo. Segundo o sargento Valter Abreu, quando um dos filhos chegou na residência, cinco horas depois do horário em que os militares acreditam ter acontecido o crime, ele precisou arrombar o portão para entrar no imóvel. Em depoimento, o filho do casal contou aos policiais que a mãe teria se relacionado com outro homem e, desde então, sofria ameaças do pastor.
A Polícia Militar permaneceu no local do crime por cerca de três horas aguardando a chegada da perícia para coletar dados e do rabecão. Até as 19h10min as equipes ainda não tinham chegado. Uma equipe do 12º Distrito Policial verificou as imagens do circuito interno de segurança.
O POVO não divulga o nome do suspeito porque não houve prisão em flagrante, não há mandado de prisão em aberto ou inquérito policial concluído. E não divulga o nome da vítima ou do filho para não identificar o suspeito.
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