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Outra solução para o problema da superlotação dos centros educacionais apresentada ontem é que um presídio militar da Secretaria da Justiça e Cidadania (Sejus), erguido em Aquiraz (Região Metropolitana de Fortaleza), seja temporariamente utilizado como centro educacional. Com capacidade para abrigar 150 pessoas, o prédio, que não está sendo utilizado, serviria à Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS) enquanto as demais unidades passassem por reforma.
“A estrutura de um presídio e um centro educacional é muito semelhante. Ambos têm grades e muralhas. Só é necessário equipá-lo. Isso será estudado e pretendemos apresentar essa sugestão ao Governo”, disse o juiz Manuel Clístenes. Segundo ele, dentro de 15 dias haverá uma resposta sobre a utilização ou não do prédio.
Conforme O POVO publicou na última terça-feira, 20, por 90 dias, está suspensa a internação em Fortaleza de adolescentes apreendidos no interior do Ceará. Os jovens que antes seriam encaminhados aos centros da Capital e Região Metropolitana, agora, devem cumprir medidas socioeducativas em programas de meio aberto nas próprias cidades. A exceção são casos específicos ou de maior gravidade. (Thiago Paiva)
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