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Português é preso em flagrante com 6.733 ampolas e compridos de anabolizantes, inibidores de apetite e estimulantes sexuais. De acordo com o diretor da Divisão de Combate ao Tráfico de Drogas (DCTD) da Polícia Civil, Sérgio Pereira, o homem, identificado como Carlos Miguel de Oliveira Pinheiro, 41, trazia de Lisboa e vendia as substâncias há pelos menos cinco anos. Praticante de musculação, Carlos Miguel recebia encomendas de frequentadores e, segundo a Polícia, abastecia academias no bairro Aldeota e proximidades, com lucro anual de cerca de R$ 600 mil.
“Ele vendia mais caro porque vinham da Europa e eram substâncias consideradas mais puras. Algumas academias franqueavam essas vendas”, apontou o diretor, em coletiva de imprensa, ontem.
Conforme a Polícia, o português já responde pelo crime de levantamento abusivo de receitas médicas em seu país de origem. Após iniciar a comercialização dos medicamentos em viagens turísticas a Fortaleza, Carlos Miguel fixou há dois anos e meio residência em um apartamento na avenida Virgílio Távora, na Aldeota, onde foi preso, na última sexta-feira, 16. No apartamento, uma conta de energia com endereço de um imóvel no Porto das Dunas, em Aquiraz, levou à apreensão de uma mala com o restante das drogas ilícitas.
Viajando de três em três meses à Europa, Carlos Miguel trazia os produtos em malas com fundo falso. Ex-funcionário de uma empresa aérea, Carlos teria facilidades na compra de passagens e só foi parado uma vez na alfândega, sem, contudo, ter as atividades ilegais descobertas.
Na extensa lista de medicamentos, com cerca de 70 substâncias diferentes, os de maior volume foram as 876 ampolas de Masterolic, anabolizante conhecido por aumento de massa muscular, e os 800 comprimidos de Clenbuterol, medicamento indicado para asma, mas que é capaz de induzir o emagrecimento. Na lista ainda havia 23 comprimidos de Cytotec, substância que causa aborto.
O português será indiciado por “falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais”, como determina o artigo 273 do Código Penal Brasileiro. O crime é considerado hediondo e a pena é de 10 a 15 anos de reclusão.
Outras apreensões
Este ano, a Polícia Civil apreendeu 227,7 mil comprimidos e ampolas de substâncias ilícitas em quatro operações. Em maio, a primeira ação capturou o capixaba Alexsander Albuquerque Pacífico, 29, apontado pela Polícia como o principal concorrente do português. Em julho, a prisão de Platiny Samuel Ferreira Silva, 32, levou
às capturas de José Almeida Barros Neto, 30, e Davi de Sousa Rodrigues, 29, e à maior apreensão de anabolizantes do Ceará. Em agosto, os universitários Felipe Teixeira Dobel Benigno, 21, e Luigi Gustavo Tadeu da Silva, 22, foram presos fabricando e vendendo anabolizantes.
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