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Na Praia da Tabuba, a destruição de uma barraca pela força das ondas foi mais um episódio provocado pela erosão acelerada na RMF. Já fazendo estragos, o avanço do mar é preocupação também no Cumbuco para os próximos cinco anos. Empresários daquela região já se juntam ao Movimento SOS Icaraí. “Com os prejuízos na Tabuba, eles começaram a abrir os olhos para a questão”, conta o presidente do movimento, Alisson Paulineli.
A intenção é acompanhar as ações prometidas para as praias de Caucaia, reunindo líderes das associações de moradores, surfistas e comerciantes. O diálogo tem sido aberto com a Prefeitura, afirma Alisson. Por enquanto, eles aguardam pelas obras de espigões e enrocamento (rochas que formam o quebra-mar).
Conforme a assessoria de comunicação da Prefeitura de Caucaia, o projeto de enrocamento é desenvolvido em conjunto com o Labomar para dar solução provisória às ressacas do mar nas praias de Pacheco, Iparana, Icaraí e Tabuba. O projeto aguarda liberação de R$ 35 milhões do Ministério da Integração Nacional. Como obras definitivas, a gestão aposta em sete espigões, que aguardam verba de R$ 100 milhões de recursos do PAC III. (Thaís Brito)
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