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Mobilidade 07/09/2015

Rota permite conhecer o Centro de bicicleta

O POVO acompanhou roteiro turístico em pontos históricos do Centro. Atividade fez parte da programação do Mês da Mobilidade
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Luana Severo luanasevero@opovo.com.br
FOTO: CAMILA DE ALMEIDA
Grupo de bicicleta percorreu marcos do Centro. Repórter Luana Severo estava entre eles

Não fosse pelo bloquinho e pelo crachá de identificação do jornal, eu seria como qualquer das outras 60 e poucas pessoas que, espontaneamente, deixaram de lado a preguiceira do domingo pré-feriado para conhecer o Centro de Fortaleza sobre duas rodas. Movida a pedaladas e paradas para fotos e explicações, a rota turística fez parte da programação do Mês da Mobilidade, promovido anualmente pelo Coletivo Ciclovida.

 

Nosso ponto de partida foi o Theatro José de Alencar. Ontem, por volta das 15 horas, eu e outros ciclistas estávamos reunidos no jardim do teatro para receber informações a respeito da rota que percorreríamos (ver Saiba Mais). Feita as explanações, nosso guia turístico, Paulo Probo, deu início à visita às dependências do teatro - inaugurado em 17 de junho de 1910 como homenagem ao escritor que deu vida a Iracema.


Assim como muitos turistas e parte dos próprios fortalezenses, eu só conhecia por foto a fachada do teatro. Certo que ela estava lá: colorida, clássica, imponente. Mas, além disso, a história estava dentro: no piso de madeira que rangia a cada passo, no teto arquitetado para parecer o céu, nas cadeiras (indianas, quando originais) que me lembraram a casa dos meus avós.


Durante a visita, as estudantes de arquitetura Agnes Santos, 21, e Bruna Freitas, 24, amigas para quem sugeri o passeio em um evento no Facebook (muita gente chegou lá dessa forma), contaram-me curiosidades como uma estória de que cada estrutura do teatro foi comprada em um catálogo, daí o lugar manter peças escocesas e inglesas, por exemplo. Aos cochichos, faziam comentários semelhantes outros grupos de amigos e de gente que tinha acabado de se conhecer. Passadas cerca de 1h30min, chega, finalmente, o convite para montar na “magrela” e seguir viagem.


Ocupando uma das faixas de ruas do Centro e tendo de ignorar constantes buzinadas de motoristas e motociclistas, pedalamos por alguns minutos até “estacionarmos” no pátio da Vila das Artes. Notei, lá, a sintonia que a bicicleta proporciona entre homem e natureza: machucada, uma borboleta pousou no guidão da bike de um rapaz que a tomou nas mãos, analisou suas asas e indagou ao amigo sobre como poderiam ajudá-la.


Vento no rosto e ouvindo músicas nacionais emitidas por um aparelho de som na garupa do presidente do Ciclovida, Artur Costa, continuamos o percurso até a Cidade da Criança. No parque, o mau cheiro comum a algumas das principais praças da Cidade se mostrou evidente. “Ô Centro sujo, né?”, comentou comigo uma mulher que passou tão rápido que sequer cheguei a memorizar a cor de sua bicicleta.


Adiante, cruzamentos com semáforos teriam sido dor de cabeça se não contássemos com a intervenção dos integrantes do Ciclovida, que pediam paciência aos motoristas. “Tudo se resume a educação”, ensinou-me um deles, enquanto contornávamos a Catedral Metropolitana de Fortaleza.


Ao pôr-do-sol, uma rápida passada pelo Passeio Público e uma pequena explicação sobre o Museu da Indústria antes de finalizarmos a viagem na Praça do Ferreira. Restou, após as 18 horas, o convite para conhecer mais de Fortaleza sob a vértice ativa do modal que, aos poucos, toma conta da Cidade.


Programação

Conforme o presidente do Ciclovida, Artur Costa, a semana continua a trazer ações do Mês da Mobilidade. Na próxima quinta-feira, 10, haverá uma sessão do filme “Bike vs. Carros”, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, a partir das 17 horas.

 

Saiba mais


Rota

O roteiro do passeio turístico seguiu a ordem: Theatro José de Alencar, Vila das Artes, Cidade da Criança, Catedral, Forte de N. S. da Assunção, Passeio Público e Praça do Ferreira. Previsto inicialmente, o Sobrado Dr. José Lourenço não foi visitado.

Bicicletar

Muitos dos que foram ao passeio alugaram bicicletas compartilhadas. Para isso, estações próximas aos principais pontos históricos do Centro foram essenciais.

> TAGS: mobilidade
espaço do leitor
Zé Bob 08/09/2015 08:01
Acho a ideia de deslocamento por bicicleta fantástica. Entretanto, investir nesse meio de transportes é muito arriscado com os elevadíssimos índices de furtos e assaltos na cidade. Reforçando esses números está a ineficácia do atendimento policial contra a eficiência da abordagem dos bandidos.
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