[an error occurred while processing this directive][an error occurred while processing this directive] Moradores fazem ato em defesa de condomínio histórico no Meireles | O POVO
Melrose 24/08/2015

Moradores fazem ato em defesa de condomínio histórico no Meireles

Com intervenções artísticas, moradores ocuparam os jardins e as galerias do Residencial Iracema
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Isabel Costa isabelcosta@opovo.com.br
CHICO ALENCAR/ESPECIAL PARA O POVO
Construído na década de 1960, o conjunto de apartamentos representa a arquitetura de traços modernistas
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Moradores do Residencial Iracema, no Meireles, realizaram ontem um dia de atividades culturais em defesa do tombamento da edificação. Apoiados por artistas plásticos, fotógrafos, músicos e performers, eles ocuparam os jardins e galerias do conjunto para tentar impedir a descaracterização e demolição da estrutura, que ainda conserva traços do desenho arquitetônico modernista de Fortaleza.

Em fevereiro deste ano, os locatários foram comunicados oficialmente que precisarão deixar os blocos de apartamentos. A permanência das famílias no conjunto habitacional - diz Antônio Campelo Costa, arquiteto e morador do local há 40 anos -, tem fim marcado para dezembro desse ano. O Residencial Iracema - também chamado Melrose - abriga apartamentos em blocos de dois andares, remetendo a um ambiente de vila. Os jardins e hortas são cuidados pelos próprios inquilinos. Com a notícia, alguns já deixaram o local. Hoje, calcula Campelo, apenas 30 apartamentos permanecem ocupados.


Arquitetura

Com a saída de parte dos inquilinos, nem todos os blocos permanecem em perfeito estado de conservação. Paredes descascam em alguns pontos e a necessidade de reparos salta aos olhos. O clima de ontem, porém, era de resistência pelo espaço.

Situado no Meireles, mas famoso pela proximidade com a Praia de Iracema, o residencial é recanto de boêmios e artistas há décadas. Os prédios foram projetados pelo pernambucano Porto Lima, professor das primeiras turmas do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFC.


O terreno deverá ser devolvido ao grupo proprietário, Idibra. Conforme divulgado pelo O POVO em março, a ideia inicial é construir um empreendimento residencial no terreno. O espaço, portanto, não seria vendido.

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