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Em escolas da rede pública e privada de Fortaleza, já há criança dominando o mundo dos robôs e da programação de computadores. A tecnologia, que já foi pensada apenas por quem trabalha diretamente com ela, tem ganhado espaço ao lado das aulas de história ou matemática. A partir de projetos ou do foco em competições científicas, estudantes de ensino fundamental e médio de escolas de Fortaleza conhecem as disciplinas fora da grade curricular tradicional. A promessa, sinalizam educadores da área, é de que isso se traduza no crescimento da qualidade dos profissionais do futuro.
Jandir Sampaio é professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Doutor César Cals, da rede pública estadual, onde desenvolve projeto de Robótica Educacional desde 2009. “A iniciativa surgiu porque os alunos estavam com muita deficiência em matemática e física. Procuramos um projeto que envolvesse isso e elevasse o nível dos alunos”. Anualmente, a iniciativa conta com 20 alunos - vagas bastante concorridas na instituição, orgulha-se o professor.
Mesmo sem pensar na robótica como profissão, Lia Rodrigues, 15, já conta seis anos estudando robótica no colégio Christus, no Dionísio Torres. E planeja permanecer por mais dois anos, até concluir o ensino médio. Na medicina - campo que quer seguir -, ela projeta, deve usar os conhecimentos adquiridos na experiência como diferencial profissional. “Muita gente pensa que física não ajuda na medicina, mas ajuda. Se eu quiser desenvolver uma máquina para a medicina, vou poder. E a robótica vai ajudar em muitas áreas”, prevê.
Formação geral
Orientador de Lia, o professor Celso Medeiros, coordenador de Tecnologias Educacionais do Christus, ressalta os efeitos que esse tipo de disciplina tem na formação geral dos alunos, não apenas no conhecimento específico. “Para tudo o que a gente faz na vida é preciso ter organização, ter lógica. É isso o que as duas matérias fazem: elas nos dão disciplina”. Na escola, Celso é responsável, além do projeto de robótica, ministrado em caráter extracurricular, pela disciplina de programação, obrigatória no sexto ano do ensino fundamental.
Para os alunos, a forma como o conhecimento é agregado é bem diferente, reforça o professor Jandir. “Você junta tudo isso (disciplinas da grade normal com conhecimento extracurricular aplicado) e terá um conhecimento mais apropriado para a realidade”. Lia, por exemplo, comemora a vantagem que já tinha quando começaram as primeiras aulas de física na sala de aula convencional. “Eu já tinha visto (nas aulas de robótica) muita coisa que estava sendo dada. Estava adiantada”.
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