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Entre os meses de março e maio, a probabilidade de o Ceará ter chuvas abaixo da média histórica é de 50%. A informação foi divulgada ontem pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). O prognóstico aponta 35% de chances de as precipitações ficarem em torno da média e apenas 15% de o Estado ter chuvas acima da média no período.
O último trimestre da quadra chuvosa tem média histórica de 480,2 mm. A distribuição, entretanto, pode não ser regular. Conforme o meteorologista da Funceme Raul Fritz, é provável que algumas regiões (o Cariri, por exemplo) tenham precipitações mais fortes do que outras áreas.
Em janeiro, a fundação já havia divulgado prognóstico referente aos meses de janeiro, fevereiro e março. As chances de ter chuva abaixo da média nesse período foram de 64%. No primeiro mês deste ano, quando a média é 98,7 mm, choveu somente 28,6 mm. Em fevereiro, a média é de 127,1 mm e choveu, até ontem, 52,4 mm.
A previsão divulgada para os três últimos meses da quadra chuvosa, entretanto, tende a ser mais precisa, de acordo com Fritz, “pois há menor chance de as temperaturas e dos fenômenos sofrerem alguma variação”. “O prognóstico é feito baseado em estudos do passado e em previsões elaboradas a partir dos modelos climáticos. Nós últimos anos, todas as probabilidades mais prováveis estão se confirmando”, diz Fritz.
O Governo do Estado foi procurado pelo O POVO ontem para comentar as ações desenvolvidas no combate à estiagem. A assessoria de imprensa da Casa Civil informou que apenas Francisco Teixeira, titular da Secretaria dos Recursos Hídricos (SRH), está designado para conceder entrevista sobre o tema. Ontem, entretanto, não havia espaço na agenda do secretário para atender a reportagem. A assessoria ainda informou que o gestor está envolvido na elaboração do plano emergencial de ações para convivência com o semiárido, do Governo, que deve ser divulgado até o fim da próxima semana.
Precipitações recentes
Apesar de o cearense ter tido uma semana chuvosa, as bacias hidrográficas do Estado não tiveram uma recarga real. Entre os dias 12 e 20 deste mês - segundo boletins da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) -, houve queda de 19,33% para 19,03% no volume total de água armazenada no Ceará.
As chuvas desta semana, conforme Raul Fritz, foram resultado do fenômeno Vórtice Ciclônico de Altos Níveis - que acontece em janeiro e fevereiro. A tendência é que o vórtice comece a rarear nas próximas semanas.
Segundo Fritz, as avaliações e as tendências não eliminam a possibilidade de o Estado ter chuvas intensas em alguns dias - alternadas com períodos sem precipitação. Mas, se as condições climáticas e as temperaturas na superfície dos oceanos permanecerem semelhantes ao quadro atual, a tendência é que o último trimestre de quadra chuvosa tenha realmente chuva abaixo da média.
Saiba mais
22 maiores volumes de chuva em fevereiro:
Viçosa do Ceará: 208,4 mmIbiapina: 187 mm
Meruoca: 166 mmUruoca: 148 mm
Cariré: 145 mmMassapê: 142,4
Morada Nova: 125,4 mmGranja: 122 mm
Frecheirinha: 120 mmPereiro: 120 mm
Reriutaba: 119 mmSenador Sá: 115,4 mm
Pires Ferreira: 110 mmIguatu: 109 mm
Groaíras: 108,4 mmUbajara: 107,3 mm
Jucás: 107 mmGeneral Sampaio: 106,2 mm
Palmácia: 104,6 mmIbicuitinga: 102,7 mm
Moraújo: 101 mmD. Irapuan Pinheiro: 101 mm
FONTE: Funceme
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