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Responsável pela investigação do esquema de fraude na execução do Enem, a chefe do Núcleo de Inteligência Policial da PF no Ceará, delegada Andrea Karine Assunção, informou que o esquema não está relacionado ao suposto vazamento do tema da prova de Redação, denunciado por um candidato do Piauí, no sábado passado, 8. Na ocasião, Jomásio Barros procurou a PF para informar que teria recebido uma imagem da prova antes do início do teste, via WhatsApp, um aplicativo de mensagens para celulares. O aparelho do estudante foi apreendido e o caso está sendo investigado.
“Não temos elementos de que essa investigação tenha conexão com o vazamento da Redação que foi noticiado e denunciado à Superintendência da PF no Piauí”, disse a delegada, ao informar que a quadrilha agia por dois modus operandi, mantidos em sigilo, mas que em nenhum deles os acusados tiveram acesso às provas antes do exame.
Segundo a delegada, o referido caso também está sendo investigado, mas por agentes da Polícia Federal em Teresina. “Desconheço o conteúdo das denúncias repassadas à PF lá. Mas, até agora, não há elementos que apontem uma relação entre os casos”, garantiu. (Thiago Paiva)
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