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A integração de modais de transporte prevista pelo Plano de Ações Imediatas de Transporte e Trânsito (Paitt) terá, também para o segundo semestre, a efetivação do programa de bicicletas compartilhadas. Fortaleza deverá ter aproximadamente 40 estações para aluguel e integrações e um plano cicloviário com 500 km de extensão.
O coordenador do Paitt, Luís Alberto Sabóia, explicou que a experiência do programa em outras cidades aponta para utilização de 60% a 70% das bicicletas em horário de pico. “As pessoas pegam o equipamento em uma zona de grande movimentação, devolvendo próximo a terminais e pontos de parada de ônibus”, afirmou.
O programa ainda está em fase de planejamento e será a sexta - e última - intervenção do Paitt. “O compartilhamento é para que a bicicleta seja um modal de transporte, não apenas para passeio turístico. Quem não tem bicicleta e quer praticidade vai poder pegar a bicicleta em um lugar, trocar em outro e depois devolver”, detalhou o prefeito Roberto Cláudio.
Plano cicloviário
De acordo com a Prefeitura, a novidade faz parte dos investimentos em transporte não motorizado e fará parte do plano cicloviário da Capital, que receberá recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). “Fortaleza é a única capital do Brasil que recebe recursos do BID para implantação de uma ciclovia padrão. Queremos que sirva de modelo e estudo para a Política Nacional de Ciclovias como um modal de transporte”, acrescentou.
O titular da Secretaria Municipal da Infraestrutura (Seinf), Samuel Dias, afirmou que o programa de bicicletas compartilhadas deverá ser encaminhado em julho para Câmara Municipal. (Sara Oliveira)
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