[an error occurred while processing this directive][an error occurred while processing this directive] O desafio de pedalar pelas ciclofaixas da cidade | O POVO
Mobilidade 17/11/2013

O desafio de pedalar pelas ciclofaixas da cidade

Além da ciclofaixa da rua Ana Bilhar, a repórter-ciclista Mariana Freire encarou a da rua Canuto de Aguiar. Nas duas vias, realidades um pouco diferentes. Na Canuto, por exemplo, ciclistas trafegavam na contramão
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Mariana Freire marianafreire@opovo.com.br
FOTO EDIMAR SOARES
"Saber que algumas ruas da cidade começaram a ter um espaço reservado unicamente para o ciclista fez a missão parecer mais segura. Na pele, a sensação é essa", escreve a repórter Mariana Freire
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Quando criança, sempre evitei andar de bicicleta pelas ruas de Fortaleza por medo dos carros que passam raspando. Foi especialmente por isso que nunca levei à frente o desejo de ter uma rotina me deslocando sobre duas rodas. Saber que algumas ruas da cidade começaram a ter um espaço reservado unicamente para o ciclista fez a missão parecer mais segura. Na pele, a sensação é essa.


Pela primeira vez desde que as ciclofaixas das ruas Ana Bilhar e Canuto de Aguiar foram instaladas, passei de bicicleta pelo local. Com 1,8 metro de largura cada, foi bem mais fácil – especialmente lembrando que não me aventurava na modalidade há pelo menos quatro anos – do que imaginava. Em menos de uma hora, foi possível percorrer o percurso que, somado, é de cerca de 4 km.


À exceção dos carros que, vez por outra, invadem um pouco a demarcação ou dobram à direita sem acionar a seta, dos caminhões que insistem em estacionar sobre a ciclofaixa e dos próprios ciclistas que desrespeitam o sentido original da via, tudo correu tranquilamente. Os episódios de desrespeito não deixaram de acontecer, mas também não foram regra. O equipamento estimula a consciência de que é possível conviver nas ruas.


Asfalto bom e predominância de preferencial nos cruzamentos tornaram a ciclofaixa da Ana Bilhar mais fácil de percorrer. Já a da Canuto de Aguiar teve obstáculos maiores. No início da rua, por exemplo, foi preciso parar diversas vezes. Foi nela onde mais encontrei ciclistas na contramão, além de entulho na calçada invadindo a área de trânsito e vários pontos onde o asfalto estava retirado.


A cliclofaixa da Ana Bilhar, que tem início no cruzamento com a Coronel Manuel Jesuíno, se encerra na José Vilar, quando a rua já se chama Deputado Moreira da Rocha. O caminho contrário é praticamente o mesmo, se alongando apenas por mais dois quarteirões, até o cruzamento da Tavares Coutinho, continuação da Canuto de Aguiar, com a Via Expressa. Por mais que o equipamento facilite o trajeto, não é exatamente funcional para quem tem de percorrer mais que aqueles cerca de 20 quarteirões.


Foi complicado se deparar, de um lado e do outro, com duas movimentadas avenidas da Capital. Dali, para onde ir? O jeito é criar coragem e apurar a técnica para se misturar aos carros mesmo. De uma rua à outra, foi preciso passar por essas tais que não têm a reserva de espaço – e, numa delas, a inexperiência quase rendeu uma queda à repórter-ciclista. O desejo de quem sempre quis andar de bicicleta pela cidade é que o número dos equipamentos cresça e se espalhe por outros bairros, porque não é só na Aldeota que se usa o transporte. Seria bom que a cidade oferecesse estrutura adequada.

 

> TAGS: ciclismo
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Jusi aloh 17/11/2013 17:38
Como o colega falou, Fortaleza não é nenhuma cidade da Europa, e "De bike ao trabalho" aqui não passa de puro modismo fútil. Nem nos EUA mesmo funciona. Não faz parte da nossa cultura e nunca fará. Como sempre falta pragmatismo para soluções de problemas nesse Brasil.
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Marcos Fortaleza 17/11/2013 15:17
Caro Ivon, nao sei onde vc mora, mas se passa pouco carro, RC deveria instalar as cilcovias la e nao nas ruas do meireles ou aldeota. A logica eh essa se passa muito carro eh pq a populacao local prefere as vias largas para os carros. Fortaleza nao eh Amsteda. Nem o clima nem a topografia ajuda.
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Marcos Fortaleza 17/11/2013 15:13
Alguem ja viu algum ciclista circulando nessas ciclovias? NINGUEM! nao se trata de ser egoista, se trata de ser realista e nao demagogo. Nao faz o menor sentido essas ciclovias nessas ruas. Teria muito mais sentido se a amc bloqueasse algumas vias no final de semana para tal pratica.
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Zé Kelton 17/11/2013 13:03
Mas o que nosso prefeitinho sem noção deveria fazer, era proibir o estacionamento ao lado esquerdo da vias que receberam as ciclofaixas, pois todos estão carecas (inclusive o prefeito) de saber, que essas vias em alguns pontos são estreitas, exemplo, nas imediações do pólo gastronômico da varjota.
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Zé Kelton 17/11/2013 12:59
Não sou contra as ciclovias, apesar de quê, pouquíssima gente vai para o trabalho de bicicleta nesta cidade, já que em tese, essa ciclovia só serviria para quem mora na varjota e trabalha a caminho da Av. Barão de Studart, o que deve se aplicar a 1% ou menos da população Alencarina.
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