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Parte dos 1.097 policiais militares recém-formados, apresentados em solenidade na última sexta-feira, 1º, foi colocada para realizar o policiamento ostensivo nas ruas da Capital e Região Metropolitana sem equipamentos de proteção, como coletes balísticos e armamento. A situação foi constatada pelo O POVO, na tarde do último sábado, e contraria determinação do próprio Comando-Geral da Polícia Militar, que classifica os itens como obrigatórios.
O flagrante ocorreu nos bairros Aldeota e Meireles. No cruzamento entre as avenidas Padre Antônio Tomás e Virgílio Távora, por exemplo, uma dupla de policiais exibia o coldre sem arma. A cena se repetiu também nas esquinas das ruas Paula Ney e Coronel Jucá e José Vilar e Pereira Filgueiras. Os PMs abordados pelo O POVO se recusaram a falar, temendo sofrer algum tipo de punição. Um deles informou apenas que pertencia à 1ª Companhia do 1º Batalhão de Policiamento Comunitário, no Serviluz.
De acordo com o artigo 22 da Lei de Organização Básica da PM-CE, na atividade de policiamento ostensivo, devem ser utilizados “fardamentos, armamentos, equipamentos, aprestos e outros materiais que auxiliem direta e indiretamente o trabalho policial militar e sua identificação, exceto nas ações de inteligência que obedecem à regulamentação apropriada”.
Vereador e presidente da Associação dos Profissionais de Segurança Pública do Ceará (Aprospec), o capitão Wagner de Sousa classificou a situação dos PMs como absurda e informou que acionará o Ministério Público Militar e a Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD), por cometimento de crime militar.
O capitão disse ainda que todos os PMs do Estado, “sem exceção”, estão utilizando coletes vencidos no último dia 5 de agosto. Ele lembrou que, somente este ano, 17 policiais foram assassinados no Ceará.
“Numa cidade com tamanho número de policias mortos, trabalhar totalmente desguarnecidos é absurdo. É falta de planejamento. Até porque, no caso das armas, em alguns quartéis elas sobram”, disse.
Sem contato com a PM
Entre a tarde e noite de ontem, O POVO entrou em contato com o comandante do Ronda do Quarteirão, tenente-coronel Marcello de Lima Furtado. Ele informou que não concede entrevistas, solicitou que a reportagem procurasse o setor de Relações Públicas da PM e encerrou a ligação. Entretanto, o relações públicas da PM, tenente-coronel Fernando Albano, também não atendeu as chamadas.
Também não houve atendimento nos celulares da assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), bem como no celular do comandante do Policiamento da Capital (CPC), coronel João Batista dos Santos. O comandante-geral da PM, coronel Lauro Prado, também foi procurado. Ajudante de ordem do comandante, o major Marcus Costa comunicou o coronel da tentativa de contato do O POVO. Ele informou que a PM retornaria a ligação, o que não ocorreu até o fechamento desta matéria.
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