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Investigação do Ministério Público de São Paulo (MPSP) aponta que 120 membros da facção criminosa paulista Primeiro Comando da Capital (PCC) estão no Ceará. O fato foi divulgado na edição de ontem do jornal Folha de S. Paulo. Segundo a reportagem, no Estado, seriam 69 integrantes presos e 51 em liberdade. O PCC teria 11,4 mil membros em 22 estados brasileiros e em outros dois países latino-americanos.
A investigação do MPSP, que durou cerca de três anos e meio, resultou em denúncia de 175 acusados e em um pedido à Justiça de que líderes do grupo fossem transferidos para o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD). As ações foram tomadas na última sexta, 11. Entre as provas reunidas por promotores do MPSP, escutas mostram que o grupo cogitou matar o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). Ontem, Alckmin anunciou a criação de uma força-tarefa para investigar as denúncias.
O delegado-geral da Polícia Civil no Ceará, Andrade Junior, afirmou não ter “números específicos” de membros do PCC no Estado. “Desconheço esse quantitativo exato que foi dito pela Folha de S. Paulo”. Segundo ele, não foi registrada nenhuma ação “específica do PCC” no Ceará. “Não tenho informação de nenhum assalto que tenha tido ligação com a facção”. Ele reforçou que há um “alinhamento” de coordenadorias de inteligência dos estados para “evitar o crescimento do PCC” no País.
Andrade diz que a facção atua, normalmente, na “macrocriminalidade”, com ações contra bancos, tráfico de drogas e homicídios. Casos de violência urbana, como arrastões e furtos, não são atos típicos do Comando, destaca.
Sem resposta
Contatada pelo O POVO, também em nota, a Secretaria da Justiça e Cidadania do Ceará (Sejus) informou acompanhar o fluxo de ingresso de presos no sistema penitenciário do Estado através da Comissão de Avaliação de Transferência e Gestão de Vagas. Aspectos como o envolvimento com facções ou quadrilhas são considerados. “Por motivos de segurança penitenciária, a identidade e as unidades aos quais participantes de facções são encaminhados não podem ser publicizadas”, declarou.
O Ministério Público do Ceará informou, através da assessoria, que não se pronunciaria sobre o caso. Já a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) foi procurada, no fim da tarde de ontem. O assessor de imprensa solicitou que a reportagem voltasse a ligar, mas as várias chamadas feitas foram sem sucesso. (com agências)
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ENTENDA A NOTÍCIA
O PCC é considerado a maior e mais organizada facção criminosa do País. Foi criado em 1993 em São Paulo. Em investigação do MPSP, promotores reuniram áudios, documentos e informações para mapear o grupo - que atua mais fortemente no tráfico de drogas.
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