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A barragem Figueiredo, localizada no município de Alto Santo (a 241,1 km de Fortaleza), foi inaugurada oficialmente na manhã de ontem. Em obras desde 2008, o reservatório vai represar as águas do rio Figueiredo, que serão utilizadas para abastecimento humano nas cidades de Alto Santo, Iracema, Potiretama, Ererê e Pereiro. Além disso, a barragem possibilitará o controle de cheias nas cidades localizadas na região do Baixo Jaguaribe.
Segundo o assessor da Diretoria de Estrutura Hídrica do Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs), Augusto Tostes, foi necessário reassentar 120 famílias para a conclusão do projeto.
Durante a solenidade, um grupo de pessoas reassentadas realizou uma manifestação pedindo melhorias nas residências. No evento, estavam presentes o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, e o governador Cid Gomes. “Nós, hoje, estamos sem energia elétrica, sem água e sem terra para produzir”, afirma a líder comunitária Damiana Bruno. O governador fez uma visita às casas e se comprometeu “a completar as obras de infraestrutura das famílias que foram reassentadas”.
O ministro Fernando Bezerra enfatizou que “o compromisso da presidente Dilma Rousseff é dar agilidade nas ações contra a seca. Estamos fazendo todos os esforços para que as famílias atingidas pela estiagem possam ter acesso à água”.
Atualmente, a barragem está apenas com 12 milhões de metros cúbicos acumulados. Segundo Augusto Tostes, a previsão é de que o reservatório atinja a capacidade máxima após dois anos com chuvas dentro da média histórica. A água da barragem Figueiredo também será utilizada para irrigar cerca de seis mil hectares de terra na região.
Alternativas
O coordenador do curso de Engenharia Civil do Instituto Federal do Ceará (IFCE) e doutor em Recursos Hídricos, José Sérgio dos Santos, afirma que o investimento em novos açudes é importante para garantir o abastecimento de água no Ceará, mas precisa ser complementado com outras ações.
Segundo ele, os açudes “não atendem pequenas comunidades” espalhadas pelo Estado por causa do custo para montar o sistema de distribuição. O professor aponta, como soluções, o uso de poços profundos e do método chamado de “recarga artificial”. Nele, a água perdida na sangria dos açudes poderia ser armazenada no subterrâneo. A vantagem é evitar a perda por evaporação e diminuir a contaminação da água armazenada.
Saiba mais
Durante a solenidade de entrega da Barragem Figueiredo, o ministro Fernando Bezerra assinou o edital de licitação para a construção da barragem Fronteira, em Crateús.
O novo reservatório vai reforçar o abastecimento de água nos Sertões de Crateús, uma das regiões mais castigadas pela estiagem. Atualmente, os açudes localizados na região armazenam, apenas, 9,4% do volume total.
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